Tag Archives: Reportagens

Dia do Automóvel passou quase em branco no Brasil [Coluna Fernando Calmon]

 Sem a menor dúvida, o automóvel está entre as paixões dos brasileiros e, por que não, também de boa parte das brasileiras. No mundo todo, aliás, com seus 1,3 bilhão de veículos leves em circulação a data se refere ao dia 13 de maio de 1886. Neste dia …

Crescimento do mercado interno continua surpreendendo em 2024 [Coluna Fernando Calmon]

Os números são auspiciosos e indicam que o mercado interno está reagindo muito bem. Nos quatro primeiros meses do ano as vendas de veículos leves e pesados atingiram 735.000 unidades, aumento de 16,3% sobre igual período de 2023. Está bem acima das pre…

Ao completar 25 anos, Coluna Fernando Calmon vê passado e futuro da indústria

Um quarto de século sem falhar nenhuma semana. Em primeiro de maio de 1999 esta coluna estreou em 11 jornais. Hoje o número de publicações na internet domina o cenário editorial: 72 sites/blogs e 8 impressos. O ano de 1999 marcou referências históricas…

Carros elétricos: otimismo demais só atrapalha sua adoção [Coluna Fernando Calmon]

O fenômeno é mundial à exceção da China. Pela primeira vez desde que os veículos elétricos a bateria (BEV, na sigla em inglês) começaram a avançar, houve uma estagnação no crescimento e mesmo recuo em vários países no primeiro trimestre deste ano em re…

Salão do Automóvel voltará possivelmente em novo local [Coluna Fernando Calmon]

Foi no dia 12 deste mês em que a Anfavea inaugurava sua nova sede que veio a confirmação. Alcançado o consenso entre as 26 associadas da entidade, o seu presidente, Marcio Leite, ainda não anunciou uma data formal, mas acenou com o período entre os últ…

Elon Musk sabe exatamente o que não quer: elétrico básico [Coluna Fernando Calmon]

O dono da Tesla, da empresa de foguetes SpaceX e do X (ex-Twitter) gosta também de criar polêmicas e nem se intimida. A mais recente, na área automobilística, foi a tentativa de desacreditar a maior agência noticiosa do mundo, a britânica Reuters. A Wi…

Alternativas mais viáveis [Coluna Fernando Calmon]

Mobilidade é o acesso às oportunidades e inclui três grandes parâmetros: tempo, distância e dinheiro. A definição precisa foi um dos destaques da apresentação que a FCA preparou para o dia de abertura do 27º Congresso SAE Brasil, semana passada em São Paulo (SP). Para a entidade de engenheiros especialistas no tema soou como música. Essa é uma forma muito objetiva de se tratar um assunto que domina cabeças pensantes em todo o mundo, incluindo governos, universidades, indústria automobilística e gigantescos conglomerados de TI (Tecnologia da Informação). No total, ao longo de três dias, foram apresentados 116 trabalhos técnicos de profissionais do setor e acadêmicos.

Um dos maiores problemas das cidades brasileiras é que elas crescem de forma espraiada e sem planejamento. Ao contrário do senso comum, é mais fácil administrar os deslocamentos em cidades de alta densidade populacional. Londres tem 12.300 habitantes/km², Paris nada menos de 21.000 e São Paulo, 7.300, apesar de seus 11 milhões de habitantes apenas no município (20 milhões na área metropolitana). Aquela concentração permite diluir os altíssimos custos de construção de metrô para citar apenas o mais eficiente dos meios de transporte urbano.

O painel dos engenheiros-chefes, destaque do segundo dia, mostrou ao observador mais atento que as alternativas elétricas a bateria podem alcançar alguma viabilidade em países de alto poder aquisitivo, com governos bancando subsídios (não eternos) e prazos otimistas. Há também o caso particular da China, onde o nível de poluição nas grandes cidades é assustador, além de a frota circulante crescer sem parar. Lá, ordens têm que ser cumpridas de cima para baixo sem muita discussão. Algo como é isso ou isso mesmo.

No caso do Brasil, o consenso entre os palestrantes apontou a utilização do etanol como solução mais adequada do ponto de vista de custos do que as opções ainda muito caras de eletrificação pura. As dimensões continentais do País são outro obstáculo para se construir infraestrutura de recarga. Híbridos com motores flex são uma opção mais barata, entregam substancial economia de combustíveis e baixíssimos níveis de CO2. Outros países não têm acesso ao clima, extensão territorial e área agricultável para produzir etanol de cana.

Na exposição simultânea ao Congresso SAE as novidades cobriam leque amplo de interesse. A Bosch apresentou um sistema de jato de água integrado ao braço do limpador de para-brisa que permite limpeza uniforme, sem dispersão mesmo em velocidades altas. Já usado no passado, agora ficou mais eficiente. Permite aquecimento da água em climas frios, embora exija projeto específico por não ser adaptável a veículo existente. 
Também estava lá protótipo de uma roda flexível desenvolvida em conjunto entre a brasileira Maxion e a francesa Michelin para enfrentar buracos e absorver impactos, garantindo maior conforto de rodagem. Ainda não há prazo de estreia, nem estimativa de preço. Outra empresa nacional, a Sabó, demonstrou o sistema de impressão digital para prototipagem alinhado às melhores práticas mundiais.  
ALTA RODA


MERCADO de veículos novos (248.623 unidades) surpreendeu em agosto a ponto de a Anfavea admitir revisão para cima, no próximo mês, de sua previsão do início do ano de crescimento de 11,9% sobre 2017. Estoques totais em agosto subiram para 34 dias, contra 30 em julho. Além de se manter dentro de limites normais, este mês para compensar terá menos dias úteis de produção.

NEM TUDO são flores. Forte queda de exportações para a Argentina afetará o nível de produção em 2018. Outros destinos no exterior dificilmente poderão compensar a crise no país vizinho, apesar de forte aumento de participação dos veículos brasileiros no Chile, mercado totalmente aberto ao mundo. Esse cenário poderá arrefecer o alto ritmo das linhas de montagem em 2019.

VALORIZAÇÃO do dólar – de R$ 1,67, em 2011 a R$ 4,15, quase 150% – tem sido forte obstáculo para os carros importados. Abeifa, associação do setor, estimava vendas de cerca de 40.000 unidades em 2018. Mas o balanço até agosto último indica que será difícil alcançar tal volume. Ainda assim crescimento de 32% sobre igual período de 2017 está acima dos 15% da média do mercado.

BRAZIL CLASSICS SHOW, mais importante exposição de antigomobilismo do País, em Araxá (MG), este ano teve o apoio da Renault que comemora 120 anos de fundação e 20 anos da fábrica brasileira. Sempre aguardado Melhor do Show, nesta 23ª edição, coube ao Packard Roadster 1931 (8-em linha, 6.309 cm³ e 120 hp), de José Luiz Gandini, importador oficial Kia Motors.

MICHELIN importou para demonstrações em algumas faculdades do País um simulador de capotagem. O público-alvo principal são motoristas mais jovens para que possam avaliar a sensação de um acidente dos mais graves. Faz parte de seu programa Best Driver e um esforço da companhia em prol da segurança viária na Semana Nacional do Trânsito (18 a 25 deste mês).
Fernando Calmon (fernando@calmon.jor.br), jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e  de comunicação. Sua coluna automobilística semanal Alta Roda começou em 1º de maio de 1999. É publicada em uma rede nacional de 98 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente no Brasil do site just-auto (Inglaterra).

Alternativas mais viáveis [Coluna Fernando Calmon]

Mobilidade é o acesso às oportunidades e inclui três grandes parâmetros: tempo, distância e dinheiro. A definição precisa foi um dos destaques da apresentação que a FCA preparou para o dia de abertura do 27º Congresso SAE Brasil, semana passada em São Paulo (SP). Para a entidade de engenheiros especialistas no tema soou como música. Essa é uma forma muito objetiva de se tratar um assunto que domina cabeças pensantes em todo o mundo, incluindo governos, universidades, indústria automobilística e gigantescos conglomerados de TI (Tecnologia da Informação). No total, ao longo de três dias, foram apresentados 116 trabalhos técnicos de profissionais do setor e acadêmicos.

Um dos maiores problemas das cidades brasileiras é que elas crescem de forma espraiada e sem planejamento. Ao contrário do senso comum, é mais fácil administrar os deslocamentos em cidades de alta densidade populacional. Londres tem 12.300 habitantes/km², Paris nada menos de 21.000 e São Paulo, 7.300, apesar de seus 11 milhões de habitantes apenas no município (20 milhões na área metropolitana). Aquela concentração permite diluir os altíssimos custos de construção de metrô para citar apenas o mais eficiente dos meios de transporte urbano.

O painel dos engenheiros-chefes, destaque do segundo dia, mostrou ao observador mais atento que as alternativas elétricas a bateria podem alcançar alguma viabilidade em países de alto poder aquisitivo, com governos bancando subsídios (não eternos) e prazos otimistas. Há também o caso particular da China, onde o nível de poluição nas grandes cidades é assustador, além de a frota circulante crescer sem parar. Lá, ordens têm que ser cumpridas de cima para baixo sem muita discussão. Algo como é isso ou isso mesmo.

No caso do Brasil, o consenso entre os palestrantes apontou a utilização do etanol como solução mais adequada do ponto de vista de custos do que as opções ainda muito caras de eletrificação pura. As dimensões continentais do País são outro obstáculo para se construir infraestrutura de recarga. Híbridos com motores flex são uma opção mais barata, entregam substancial economia de combustíveis e baixíssimos níveis de CO2. Outros países não têm acesso ao clima, extensão territorial e área agricultável para produzir etanol de cana.

Na exposição simultânea ao Congresso SAE as novidades cobriam leque amplo de interesse. A Bosch apresentou um sistema de jato de água integrado ao braço do limpador de para-brisa que permite limpeza uniforme, sem dispersão mesmo em velocidades altas. Já usado no passado, agora ficou mais eficiente. Permite aquecimento da água em climas frios, embora exija projeto específico por não ser adaptável a veículo existente. 
Também estava lá protótipo de uma roda flexível desenvolvida em conjunto entre a brasileira Maxion e a francesa Michelin para enfrentar buracos e absorver impactos, garantindo maior conforto de rodagem. Ainda não há prazo de estreia, nem estimativa de preço. Outra empresa nacional, a Sabó, demonstrou o sistema de impressão digital para prototipagem alinhado às melhores práticas mundiais.  
ALTA RODA


MERCADO de veículos novos (248.623 unidades) surpreendeu em agosto a ponto de a Anfavea admitir revisão para cima, no próximo mês, de sua previsão do início do ano de crescimento de 11,9% sobre 2017. Estoques totais em agosto subiram para 34 dias, contra 30 em julho. Além de se manter dentro de limites normais, este mês para compensar terá menos dias úteis de produção.

NEM TUDO são flores. Forte queda de exportações para a Argentina afetará o nível de produção em 2018. Outros destinos no exterior dificilmente poderão compensar a crise no país vizinho, apesar de forte aumento de participação dos veículos brasileiros no Chile, mercado totalmente aberto ao mundo. Esse cenário poderá arrefecer o alto ritmo das linhas de montagem em 2019.

VALORIZAÇÃO do dólar – de R$ 1,67, em 2011 a R$ 4,15, quase 150% – tem sido forte obstáculo para os carros importados. Abeifa, associação do setor, estimava vendas de cerca de 40.000 unidades em 2018. Mas o balanço até agosto último indica que será difícil alcançar tal volume. Ainda assim crescimento de 32% sobre igual período de 2017 está acima dos 15% da média do mercado.

BRAZIL CLASSICS SHOW, mais importante exposição de antigomobilismo do País, em Araxá (MG), este ano teve o apoio da Renault que comemora 120 anos de fundação e 20 anos da fábrica brasileira. Sempre aguardado Melhor do Show, nesta 23ª edição, coube ao Packard Roadster 1931 (8-em linha, 6.309 cm³ e 120 hp), de José Luiz Gandini, importador oficial Kia Motors.

MICHELIN importou para demonstrações em algumas faculdades do País um simulador de capotagem. O público-alvo principal são motoristas mais jovens para que possam avaliar a sensação de um acidente dos mais graves. Faz parte de seu programa Best Driver e um esforço da companhia em prol da segurança viária na Semana Nacional do Trânsito (18 a 25 deste mês).
Fernando Calmon (fernando@calmon.jor.br), jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e  de comunicação. Sua coluna automobilística semanal Alta Roda começou em 1º de maio de 1999. É publicada em uma rede nacional de 98 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente no Brasil do site just-auto (Inglaterra).

Como fazer "chupeta" na bateria do carro?

Com certeza já aconteceu com você ou com algum conhecido: ao tentar ligar o carro de manhã, você descobre que a bateria está descarregada. Ou, pior ainda, a bateria descarregou do nada e o carro parou no meio da rua. Apesar de ser uma situação desagradável, existe um truque que pode resolver rapidamente o problema: a “chupeta”.  Mas você sabe qual é a forma correta de fazer a chupeta? O fio vermelho e o preto são diferentes? E por que a bateria pode ter descarregado?

Se você não tem certeza de como responder a todas essas perguntas, continue com a leitura, pois esse artigo vai tirar suas dúvidas sobre o tema.


Como a bateria pode descarregar?

A chupeta serve para carregar uma bateria que se esgotou. Isso acontece, por exemplo, quando algum aparelho elétrico do carro, como um farol, lâmpada ou o rádio, fica ligado por muito tempo, com o veículo desligado.


Se você esquece uma lâmpada ligada antes de ir dormir, por exemplo, é quase certo que no período da manhã a bateria estará esgotada. Um caso mais grave é o de panes elétricas. Elas podem acontecer enquanto você dirige, e por isso são mais perigosas.

Várias podem ser as causas dessas panes, como maus contatos, sistemas de alarme mal instalados e problemas no módulo de injeção. Essa é uma das razões, portanto, para fazer revisões periódicas no seu carro.
Além desses problemas, pode haver algo acontecendo com o alternador, que é responsável por repor a energia que a bateria gasta com o sistema elétrico do carro. Se o alternador estiver com algum defeito, a bateria irá apenas perder energia, e, se a situação persistir, o esgotamento também será uma consequência.

Por fim, pode também haver um problema na própria bateria, que pode ir desde um defeito de fábrica até conservação ruim. Isso pode fazer com que a bateria perca a carga rápido demais ou que não carregue, por exemplo. Infelizmente, nesses casos, pode ser que a chupeta não seja de nenhuma ajuda.

Como fazer a chupeta

O primeiro passo é, obviamente, ter outro carro com a bateria boa. Você precisará também de dois cabos com pontas jacaré, que muitos motoristas levam no carro por precaução.

Aproxime os carros de forma que os cabos consigam ligar, sem problemas, as duas baterias. Mas, antes de conectar as baterias, certifique-se de que os carros estejam desligados, assim como qualquer outro equipamento elétrico dos veículos.

Ligue o cabo preto ao polo negativo de cada bateria, que é o que tem o sinal de menos (-). Em seguida, ligue o cabo vermelho aos polos positivos, que têm o sinal de mais (+).

Dê a partida no carro “bom” e espere 5 minutos. Dê, então, a partida no carro sem bateria, e, assim que ele funcionar, desligue um cabo de cada vez, com cuidado para que eles não se toquem.

Deixe seu carro funcionando por pelo menos uns 15 minutos. O alternador fará o trabalho de carregar sua bateria e, ao fim desse tempo, ela deve estar boa o suficiente para você andar sem problemas.

Se por acaso a chupeta não funcionar, há algum problema maior no seu carro. Esse problema pode estar no alternador, na bateria ou em alguma outra parte do veículo, e o melhor a fazer é levar seu carro a um especialista.

Prevenção para a falta de bateria

Essa situação é bem desconfortável, seja para a pessoa que teve a bateria descarregada como para quem teve que ajudá-la. Para evitar que isso aconteça, é bom tomar alguns cuidados com sua bateria:
  • Não deixe nada ligado no carro ao sair do veículo. Mesmo que você não vá necessariamente guardar o carro, sempre se certifique de que desligou tudo. Uma tarde que você passa na casa de um amigo, por exemplo, pode ser suficiente para a bateria descarregar, se algum equipamento elétrico estiver ligado.  
  • Desconecte os terminais da bateria se for ficar muito tempo sem utilizar o carro. Ainda que tudo esteja desligado no veículo, pode ser que algum aparelho apresente uma pequena fuga de corrente. Em longo prazo, essa fuga pode acabar por descarregar totalmente a bateria, e, portanto, é bom se prevenir.
  • Mantenha os contatos da bateria sempre limpos. Contatos sujos ou corroídos podem prejudicar o desemprenho da bateria, fazendo com que ela descarregue mais rápido. Com isso, eles podem diminuir a vida útil da bateria.
Com essas dicas, você pode se prevenir contra o descarregamento da bateria e ainda conservar a vida útil dessa e de outras peças do seu carro por um tempo maior. No pior dos casos, se isso ainda acontecer, você já sabe como fazer uma chupeta e “ressuscitar” sua bateria.
Caso você tenha alguma questão a fazer, ou algo a acrescentar, deixe seu comentário abaixo. Será um prazer respondê-lo. Além disso, se estiver precisando de alguma ajuda com recursos para multas de trânsito, entre em contato. Sua primeira consulta é gratuita!
Fone: 0800 6021 543

WhatsApp: (11) 94377 2677 / (53) 99146 7373

E-mail: doutormultas@doutormultas.com.br

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