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Entenda como funciona o sistema de pontos na CNH no Brasil

Os motoristas têm dúvidas a respeito de como funciona o sistema de pontos na CNH. O condutor que tiver um acúmulo de pontos na carteira pode ter o direito de dirigir suspenso. Portanto, para entender como são estas questões de pontos, preparamos o artigo a seguir. Abaixo, veja mais a respeito do assunto.

Sistema de pontos na CNH



No Brasil, as multas de trânsito são definidas como leve, média, grave ou gravíssima. Conforme a infração, é possível saber qual é o valor da multa e a quantidade de pontos adicionados à sua CNH. O número máximo permitido é de 19 pontos em 12 meses, pois, ao alcançar 20 pontos na carteira de habilitação, seu documento pode ser suspenso.
Art. 261, § 5º. O condutor que exerce atividade remunerada em veículo, habilitado na categoria C, D ou E, poderá optar por participar de curso preventivo de reciclagem sempre que, no período de 1 (um) ano, atingir 14 (quatorze) pontos, conforme regulamentação do Contran.



Inclusive, o condutor que utiliza a Permissão Para Dirigir (PPD) precisa ter cuidado. Para ter a sua CNH definitiva, é preciso não ter cometido uma infração gravíssima, grave ou ser reincidente em infração média.

Toda a pontuação fica acumulada no prazo de 1 ano, ou seja, sua validade é de 12 meses conforme data de infração.  Ao completar esse período, os pontos expiram.

Categoria das multas


As multas podem ser leves, médias, graves ou gravíssimas. Cada uma possui uma pontuação e valor específicos. A penalidade varia conforme previsto no Código de Trânsito. De acordo com a infração cometida, o condutor pode ter a adição de pontos na carteira, multas ou até mesmo a suspensão e cassação do direito de dirigir.
A pontuação e o valor da multa de cada tipo de infração estão expressos no artigo 259 do CTB. Para saber mais, veja a seguir.

Tipo de infração: Leve – 3 pontos – R$ 88,38.

Infrações:estacionar o veículo nos acostamentos (art. 181, VII); parar o veículo na faixa de pedestres (art. 182, VI); usar buzina em desacordo com as normas estabelecidas pelo CONTRAN (art. 227, V).


Tipo de infração: Média – 4 pontos – R$ 130,16.

Infrações: atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias (art. 172); parar o veículo na contração da direção (art. 182, IX); não mudar de pista com antecedência para dobrar (art. 197).


Tipo de infração: Grave – 5 pontos – R$ 195,23.
Infrações: estacionar o veículo em fila dupla (art. 181, XI); deixar de dar preferência a pedestre quando houver iniciado a travessia (art. 214, IV); conduzir pessoas, animais ou carga na parte externa do veículo (art. 235).


Tipo de infração: Gravíssima – 7 pontos – R$ 295,47.

Infrações: fazer falsa declaração de domicílio para fins de registro, licenciamento ou habilitação (art. 242); bloquear a via com veículo (art. 253); dirigir veículo com a CNH cassada ou suspensa (art. 162, II).


Consulta dos pontos da CNH


É possível conferir a quantidade de pontos na CNH através da consulta ao DETRAN em que a sua CNH foi registrada. Confira, a seguir, como fazer a consulta de pontos da CNH.



  • O condutor pode ir a um posto do Detran mais próximo. No local, leve a sua CNH. Um familiar pode fazer a consulta desde que tenha cópia da habilitação e comprovante de parentesco.

  • Pelo site do Detran do seu estado, é possível efetuar a consulta.

  • O Detran disponibiliza o aplicativo Autocheck que permite fazer essa verificação. O programa funciona no celular e tablet e apresenta a sua pontuação.

Como é feita a distribuição dos pontos


Ao cometer uma infração, como a de excesso de velocidade, em que o radar registra o fato e não há abordagem, a penalidade e a pontuação são encaminhadas ao proprietário do veículo. Caso o proprietário não seja o responsável, é preciso informar o condutor. No documento de Notificação de Autuação por Infração, existe um espaço para “Identificação do Condutor Infrator”.

O usuário precisa seguir o prazo para apontamento e informar o número do CPF e a CNH do responsável. Juntamente, é preciso ter o Formulário de Identificação do Condutor, cópias legíveis da CNH do condutor e documento de identificação.


Ainda é preciso ter um representante legal ou uma procuração se necessário. Para conclusão, ambos precisam assinar o formulário.


O condutor pode recorrer?


Ao receber a infração, o condutor poderá se defender através da Defesa Prévia. Se não houver deferimento, pode apresentar recurso na Junta Administrativa de Recurso de Infração (JARI). Se não for aceita outra alternativa, é preciso recorrer à segunda instância, no Conselho Estadual de Trânsito (CETRAN).
O motorista pode recorrer da multa, mas é necessário justificar com embasamento em lei e ter provas. É válido o uso de fotos e também o depoimento de testemunhas. Durante o tempo em que ele é julgado, os pontos ficam suspensos e não são registrados na CNH.
O mais indicado é dirigir com cautela e sempre de acordo com o Código de Trânsito para evitar multas. Com cuidado, não vai ser necessário se preocupar com estes fatores. Em todo caso, é sempre bom estar em alerta e fazer a consulta dos pontos na CNH.  Além disso, ter conhecimento dos seus direitos facilita e evita dor de cabeça.


Caso você tenha alguma dúvida ou deseje ter mais informações a respeito do tema, consulte o blog do Doutor Multas https://doutormultas.com.br.

Para mais informações, contate:

– E-mail – doutormultas@doutormultas.com.br

– Telefone – 0800 6021 543


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Jetta ganha empuxo [Coluna Fernando Calmon]

Mercado de sedãs médio-compactos sofre forte concorrência dos SUVs, perde fôlego, mas ainda atrai um público fiel e menos afetado por modismos. Pelo menos 17 marcas já ofereceram esses modelos; restaram 14, mas só oito têm algum peso nas vendas. Corolla é o dono do segmento, seguido por Civic, Cruze, Focus e Jetta.

O sedã da Volkswagen chega agora à sétima geração e é todo novo. Registrou antes um ciclo de vida da sexta geração (a primeira descolada do Golf) demasiadamente estendido: oito anos. Seu perfil se amolda à tendência atual de estilo com balanço dianteiro mais curto e o traseiro mais longo. A solução para a coluna traseira é elegante. O ganho na distância entre eixos de 3,7 cm garante espaço adicional para pernas no banco de trás. Carroceria 2,1 cm mais larga ampliou folga para os ombros. Porta-malas manteve bons 510 litros.
O interior inclui atmosfera aconchegante e iluminação ambiente em 10 cores elegíveis. Tela multimídia de 8 pol. forma conjunto de visual contínuo com o quadro de instrumentos virtual na versão de topo. Jetta não dispõe de certos itens existentes em modelos recentes da marca (Polo e Virtus) como saída de ar-condicionado para o banco traseiro e borboletas no volante para troca de marchas do câmbio automático (presentes até no Gol e Voyage). Mas o freio de estacionamento é eletromecânico.
Em compensação oferece conjunto de itens de segurança dos mais respeitáveis: frenagem automática pós-colisão, controle de cruzeiro adaptativo, freio automático para evitar colisões em baixa velocidade (até ao dar ré), alerta de distância do veículo à frente, seis airbags, luzes de rodagem diurna e faróis de LED, entre outros.
Há duas entradas USB (sem iluminação) e opção de carregador de celular por indução. Manual do proprietário é integrado ao aplicativo de celular que responde até 11.000 perguntas sobre características do carro. Central multimídia aceita espelhamento do Android Auto e Apple Car Play. Teto solar panorâmico (R$ 4.990) é opcional.
Rodando com o Jetta o destaque é o silêncio a bordo. Rivaliza até com Passat e outros modelos de segmento superior. Único motor disponível, 1,4-L, turboflex de 150 cv e 25,5 kgfm, assegura agilidade tanto em cidade como nas ultrapassagens de estrada, embora nada arrebatador. Freios e direção eletroassistida seguem o bom padrão da marca.
São apenas duas versões, dentro da estratégia da marca de simplificar o portfólio: Comfortline (R$ 109.990) e R-Line (119.990). Na realidade o preço real é até um pouco mais em conta considerando as três primeiras revisões gratuitas (preço estimado em torno de R$ 1.400). VW não confirma, mas certamente haverá mais adiante uma versão de entrada e um motor mais potente. O posicionamento de preço é bem competitivo, em especial frente ao Corolla, ao se considerar a diferença de equipamentos de série em favor do sedã importado do México.
Jetta chega às lojas em outubro. Por suas qualidades intrínsecas e se tratar de um modelo inteiramente novo, aspira chegar ao pódio mesmo que em posição inferior aos dois japoneses. Estes, somados, dominam hoje dois terços do segmento.
ALTA RODA

RENAULT nem se esforçou em negar o lançamento no Brasil do seu primeiro SUV com traços de cupê, onda iniciada pelo BMW X6, em 2014, e seus seguidores. Arkana estará à venda, primeiro na Rússia, já em 2019. Terá versão evoluída e maior da arquitetura Duster/Captur. A Coluna adianta início de produção nacional: previsto para setembro de 2020 com motor turbo.
OUTRA informação antecipada pela coluna foi confirmada por mais uma fonte. Fabricação em São José dos Pinhais (PR) do VW T-Cross começará em abril de 2019, embora haja esforços para iniciar em março. Chega ao mercado no final de maio. Primeiro SUV da marca produzido no Brasil estará no Salão do Automóvel em novembro a fim de criar expectativas aos interessados.
TOYOTA YARIS, nas versões hatch e sedã, sobressai pelo silêncio de rodagem e suspensões muito bem calibradas. Sistema de direção é preciso, mas tem retorno à posição central algo lento. Desenho do painel e assoalho traseiro plano destacam-se. Algumas falhas de acabamento interno, revestimento do porta-malas e tanque de apenas 45 litros são pontos fracos.
PORSCHE confirmou retirada de produção de motores a diesel no Macan e Panamera (no novo Cayenne já estavam descartados). Décima fabricante a desistir desse tipo de motor, substituindo-o por híbridos plugáveis a gasolina. Marcas europeias cometeram esse erro estratégico por tempo demais, sem avaliar bem os altos custos das “muletas” exigidas pelo diesel.

SALÃO do Automóvel de São Paulo exibirá o sensacional McLaren Senna, supercarro de R$ 8 milhões. Apenas três unidades serão vendidas no Brasil de uma série limitada de 500. Pesa apenas 1.198 kg para 800 cv. Entre outras curiosidades do salão, o Oxygene, da Goodyear: usa fotossíntese para captar CO2 e devolver oxigênio por meio de musgos vivos nas laterais do pneu.
Fernando Calmon (fernando@calmon.jor.br), jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e  de comunicação. Sua coluna automobilística semanal Alta Roda começou em 1º de maio de 1999. É publicada em uma rede nacional de 98 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente no Brasil do site just-auto (Inglaterra).

Jetta ganha empuxo [Coluna Fernando Calmon]

Mercado de sedãs médio-compactos sofre forte concorrência dos SUVs, perde fôlego, mas ainda atrai um público fiel e menos afetado por modismos. Pelo menos 17 marcas já ofereceram esses modelos; restaram 14, mas só oito têm algum peso nas vendas. Corolla é o dono do segmento, seguido por Civic, Cruze, Focus e Jetta.

O sedã da Volkswagen chega agora à sétima geração e é todo novo. Registrou antes um ciclo de vida da sexta geração (a primeira descolada do Golf) demasiadamente estendido: oito anos. Seu perfil se amolda à tendência atual de estilo com balanço dianteiro mais curto e o traseiro mais longo. A solução para a coluna traseira é elegante. O ganho na distância entre eixos de 3,7 cm garante espaço adicional para pernas no banco de trás. Carroceria 2,1 cm mais larga ampliou folga para os ombros. Porta-malas manteve bons 510 litros.
O interior inclui atmosfera aconchegante e iluminação ambiente em 10 cores elegíveis. Tela multimídia de 8 pol. forma conjunto de visual contínuo com o quadro de instrumentos virtual na versão de topo. Jetta não dispõe de certos itens existentes em modelos recentes da marca (Polo e Virtus) como saída de ar-condicionado para o banco traseiro e borboletas no volante para troca de marchas do câmbio automático (presentes até no Gol e Voyage). Mas o freio de estacionamento é eletromecânico.
Em compensação oferece conjunto de itens de segurança dos mais respeitáveis: frenagem automática pós-colisão, controle de cruzeiro adaptativo, freio automático para evitar colisões em baixa velocidade (até ao dar ré), alerta de distância do veículo à frente, seis airbags, luzes de rodagem diurna e faróis de LED, entre outros.
Há duas entradas USB (sem iluminação) e opção de carregador de celular por indução. Manual do proprietário é integrado ao aplicativo de celular que responde até 11.000 perguntas sobre características do carro. Central multimídia aceita espelhamento do Android Auto e Apple Car Play. Teto solar panorâmico (R$ 4.990) é opcional.
Rodando com o Jetta o destaque é o silêncio a bordo. Rivaliza até com Passat e outros modelos de segmento superior. Único motor disponível, 1,4-L, turboflex de 150 cv e 25,5 kgfm, assegura agilidade tanto em cidade como nas ultrapassagens de estrada, embora nada arrebatador. Freios e direção eletroassistida seguem o bom padrão da marca.
São apenas duas versões, dentro da estratégia da marca de simplificar o portfólio: Comfortline (R$ 109.990) e R-Line (119.990). Na realidade o preço real é até um pouco mais em conta considerando as três primeiras revisões gratuitas (preço estimado em torno de R$ 1.400). VW não confirma, mas certamente haverá mais adiante uma versão de entrada e um motor mais potente. O posicionamento de preço é bem competitivo, em especial frente ao Corolla, ao se considerar a diferença de equipamentos de série em favor do sedã importado do México.
Jetta chega às lojas em outubro. Por suas qualidades intrínsecas e se tratar de um modelo inteiramente novo, aspira chegar ao pódio mesmo que em posição inferior aos dois japoneses. Estes, somados, dominam hoje dois terços do segmento.
ALTA RODA

RENAULT nem se esforçou em negar o lançamento no Brasil do seu primeiro SUV com traços de cupê, onda iniciada pelo BMW X6, em 2014, e seus seguidores. Arkana estará à venda, primeiro na Rússia, já em 2019. Terá versão evoluída e maior da arquitetura Duster/Captur. A Coluna adianta início de produção nacional: previsto para setembro de 2020 com motor turbo.
OUTRA informação antecipada pela coluna foi confirmada por mais uma fonte. Fabricação em São José dos Pinhais (PR) do VW T-Cross começará em abril de 2019, embora haja esforços para iniciar em março. Chega ao mercado no final de maio. Primeiro SUV da marca produzido no Brasil estará no Salão do Automóvel em novembro a fim de criar expectativas aos interessados.
TOYOTA YARIS, nas versões hatch e sedã, sobressai pelo silêncio de rodagem e suspensões muito bem calibradas. Sistema de direção é preciso, mas tem retorno à posição central algo lento. Desenho do painel e assoalho traseiro plano destacam-se. Algumas falhas de acabamento interno, revestimento do porta-malas e tanque de apenas 45 litros são pontos fracos.
PORSCHE confirmou retirada de produção de motores a diesel no Macan e Panamera (no novo Cayenne já estavam descartados). Décima fabricante a desistir desse tipo de motor, substituindo-o por híbridos plugáveis a gasolina. Marcas europeias cometeram esse erro estratégico por tempo demais, sem avaliar bem os altos custos das “muletas” exigidas pelo diesel.

SALÃO do Automóvel de São Paulo exibirá o sensacional McLaren Senna, supercarro de R$ 8 milhões. Apenas três unidades serão vendidas no Brasil de uma série limitada de 500. Pesa apenas 1.198 kg para 800 cv. Entre outras curiosidades do salão, o Oxygene, da Goodyear: usa fotossíntese para captar CO2 e devolver oxigênio por meio de musgos vivos nas laterais do pneu.
Fernando Calmon (fernando@calmon.jor.br), jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e  de comunicação. Sua coluna automobilística semanal Alta Roda começou em 1º de maio de 1999. É publicada em uma rede nacional de 98 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente no Brasil do site just-auto (Inglaterra).

Prudência com os elétricos [Coluna Fernando Calmon]

Organizar, desde 2002, uma exposição focada apenas em carros elétricos em um país que dispõe de frota registrada de cerca de 400 unidades movidas a bateria, somente a partir dos últimos quatro anos, é realmente demonstração de persistência. Assim mesmo, Ricardo Guggisberg continua animado e abriu esta semana em São Paulo, em parceira com a Nürnberg Messe Brasil, a 14ª edição do que pode se chamar simplificadamente de Salão do Veículo Elétrico. Nos dois primeiros dias, dos três do evento, um congresso debateu os cenários atual e futuro no Brasil e no mundo.

Como esta coluna tem enfatizado é preciso separar bem híbrido de elétrico. O termo híbrido elétrico (plugável) deve se aplicar apenas aos veículos que possuem motor a combustão e outro elétrico de baixa autonomia (50 a 60 quilômetros). Sua bateria bem menor e, portanto, menos cara pode ser recarregada tanto pelo motor convencional quanto numa tomada. Grande vantagem é abastecer em postos de combustível e eliminar ansiedade causada pela descarga da bateria.

Existe ainda o que se classifica de elétrico híbrido. Tração puramente elétrica, silenciosa e de ótimo desempenho, mas um gerador acionado por motor a combustão provê autonomia extra. Exemplos: BMW i3 Rex vendido aqui e Nissan Note e-Power, no Japão.

Entre as várias previsões feitas durante o congresso não ficou muito claro como os compradores dividirão suas preferências no futuro. Híbridos convencionais, como Toyota Prius e praticamente toda linha Lexus, deverão crescer em curto prazo. Os chamados híbridos plugáveis podem se transformar na tecnologia de transição mais prudente até se chegar ao automóvel elétrico puro. Mas ao se estimarem números há muita desinformação e uso inadequado do termo “eletrificado” que coloca no mesmo balaio soluções bastante diferentes.

Até no Brasil há confusão quanto à diminuição de carga tributária, dentro do programa Rota 2030, para incentivar os meios alternativos de propulsão. Um híbrido básico (Prius), por exemplo, só recebeu um ponto percentual de desconto de IPI. No caso do i3 Rex esse imposto chegou até a subir. A legislação criou faixas de taxação que combinam peso e eficiência energética de forma difícil de ser atendida por um veículo elétrico a bateria.

Mesmo na Alemanha a calibragem dos incentivos falhou. Metade dos fundos alocados no orçamento federal para compensar em parte o alto preço dos carros elétricos “encalhou” pela ausência de compradores. A frota alemã de elétricos e híbridos somados atingiu 110.000 unidades no ano passado. A meta era de um milhão só de elétricos em 2020, longe de ser alcançada, mesmo que as vendas estejam crescendo hoje a partir de bases comparativas muito baixas.

Estudo recente da consultoria Bloomberg explica os problemas decorrentes de investimentos pesados em fábricas de baterias de íons de lítio. Elas podem deixar de ser a solução definitiva pelo custo da matéria-prima, apesar de seu preço ter caído 80% em oito anos. Insuficiente, porém, para baratear o automóvel elétrico de forma atraente. Ainda devem em peso, volume, densidade energética e cargas rápidas contínuas sem comprometer sua durabilidade.

ALTA RODA

PLACAS de veículos padrão Mercosul estrearam no Rio de Janeiro este mês e, no restante do País, previsão é até dezembro. Preço manteve-se em R$ 214,57 (o par), mas um penduricalho prejudica os donos de veículos. Trata-se dos brasões dos municípios e bandeiras dos estados, não previstos no padrão acordado. Obrigará comprar novo par de placas nas transferências entre cidades. Uma vergonha.

COLEÇÃO de automóveis antigos e clássicos de alto nível de Og Pozzoli, falecido em novembro do ano passado aos 87 anos, terá sua integridade e preservação garantidas. Fundação Lia Maria Aguiar adquiriu todo o acervo e construirá um museu em Campos do Jordão (SP) exclusivamente para esse fim. Inauguração prevista para 2020. Exemplo a ser seguido.

KA FREESTYLE destaca-se como o mais discreto entre os pseudoutilitários. Há relativamente poucos apliques externos. Altura livre do solo razoável para enfrentar quebra-molas, valetas e buraqueira de sempre. Acabamento interno podia ser menos simples. ESP, conjunto de seis airbags e motor tricilindro 1.500 cm³ de 136 cv (etanol) destacam-se. Porta-malas perde para concorrentes.

SISTEMA conhecido como Mercado Pago, que proporcionou segurança às compras online em geral do site Mercado Livre, inspirou ferramenta semelhante na comercialização de veículos. Webmotors acaba de lançar o Autopago no intuito de aumentar confiança nas transações entre quem vende e quem compra, além de evitar fraudes. Algo burocrático (cinco etapas a vencer), porém seguro.

EMPRESA petrolífera da Malásia, a Petronas, inaugurou na semana passada um centro de pesquisa e tecnologia em sua sede de Contagem (MG). Investimento de R$ 20 milhões, iniciado em 2015, levou três anos para maturar. No Brasil produz lubrificantes para veículos de todos os segmentos e também para uso industrial.

Fernando Calmon (fernando@calmon.jor.br), jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e  de comunicação. Sua coluna automobilística semanal Alta Roda começou em 1º de maio de 1999. É publicada em uma rede nacional de 98 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente no Brasil do site just-auto (Inglaterra).

Prudência com os elétricos [Coluna Fernando Calmon]

Organizar, desde 2002, uma exposição focada apenas em carros elétricos em um país que dispõe de frota registrada de cerca de 400 unidades movidas a bateria, somente a partir dos últimos quatro anos, é realmente demonstração de persistência. Assim mesmo, Ricardo Guggisberg continua animado e abriu esta semana em São Paulo, em parceira com a Nürnberg Messe Brasil, a 14ª edição do que pode se chamar simplificadamente de Salão do Veículo Elétrico. Nos dois primeiros dias, dos três do evento, um congresso debateu os cenários atual e futuro no Brasil e no mundo.

Como esta coluna tem enfatizado é preciso separar bem híbrido de elétrico. O termo híbrido elétrico (plugável) deve se aplicar apenas aos veículos que possuem motor a combustão e outro elétrico de baixa autonomia (50 a 60 quilômetros). Sua bateria bem menor e, portanto, menos cara pode ser recarregada tanto pelo motor convencional quanto numa tomada. Grande vantagem é abastecer em postos de combustível e eliminar ansiedade causada pela descarga da bateria.

Existe ainda o que se classifica de elétrico híbrido. Tração puramente elétrica, silenciosa e de ótimo desempenho, mas um gerador acionado por motor a combustão provê autonomia extra. Exemplos: BMW i3 Rex vendido aqui e Nissan Note e-Power, no Japão.

Entre as várias previsões feitas durante o congresso não ficou muito claro como os compradores dividirão suas preferências no futuro. Híbridos convencionais, como Toyota Prius e praticamente toda linha Lexus, deverão crescer em curto prazo. Os chamados híbridos plugáveis podem se transformar na tecnologia de transição mais prudente até se chegar ao automóvel elétrico puro. Mas ao se estimarem números há muita desinformação e uso inadequado do termo “eletrificado” que coloca no mesmo balaio soluções bastante diferentes.

Até no Brasil há confusão quanto à diminuição de carga tributária, dentro do programa Rota 2030, para incentivar os meios alternativos de propulsão. Um híbrido básico (Prius), por exemplo, só recebeu um ponto percentual de desconto de IPI. No caso do i3 Rex esse imposto chegou até a subir. A legislação criou faixas de taxação que combinam peso e eficiência energética de forma difícil de ser atendida por um veículo elétrico a bateria.

Mesmo na Alemanha a calibragem dos incentivos falhou. Metade dos fundos alocados no orçamento federal para compensar em parte o alto preço dos carros elétricos “encalhou” pela ausência de compradores. A frota alemã de elétricos e híbridos somados atingiu 110.000 unidades no ano passado. A meta era de um milhão só de elétricos em 2020, longe de ser alcançada, mesmo que as vendas estejam crescendo hoje a partir de bases comparativas muito baixas.

Estudo recente da consultoria Bloomberg explica os problemas decorrentes de investimentos pesados em fábricas de baterias de íons de lítio. Elas podem deixar de ser a solução definitiva pelo custo da matéria-prima, apesar de seu preço ter caído 80% em oito anos. Insuficiente, porém, para baratear o automóvel elétrico de forma atraente. Ainda devem em peso, volume, densidade energética e cargas rápidas contínuas sem comprometer sua durabilidade.

ALTA RODA

PLACAS de veículos padrão Mercosul estrearam no Rio de Janeiro este mês e, no restante do País, previsão é até dezembro. Preço manteve-se em R$ 214,57 (o par), mas um penduricalho prejudica os donos de veículos. Trata-se dos brasões dos municípios e bandeiras dos estados, não previstos no padrão acordado. Obrigará comprar novo par de placas nas transferências entre cidades. Uma vergonha.

COLEÇÃO de automóveis antigos e clássicos de alto nível de Og Pozzoli, falecido em novembro do ano passado aos 87 anos, terá sua integridade e preservação garantidas. Fundação Lia Maria Aguiar adquiriu todo o acervo e construirá um museu em Campos do Jordão (SP) exclusivamente para esse fim. Inauguração prevista para 2020. Exemplo a ser seguido.

KA FREESTYLE destaca-se como o mais discreto entre os pseudoutilitários. Há relativamente poucos apliques externos. Altura livre do solo razoável para enfrentar quebra-molas, valetas e buraqueira de sempre. Acabamento interno podia ser menos simples. ESP, conjunto de seis airbags e motor tricilindro 1.500 cm³ de 136 cv (etanol) destacam-se. Porta-malas perde para concorrentes.

SISTEMA conhecido como Mercado Pago, que proporcionou segurança às compras online em geral do site Mercado Livre, inspirou ferramenta semelhante na comercialização de veículos. Webmotors acaba de lançar o Autopago no intuito de aumentar confiança nas transações entre quem vende e quem compra, além de evitar fraudes. Algo burocrático (cinco etapas a vencer), porém seguro.

EMPRESA petrolífera da Malásia, a Petronas, inaugurou na semana passada um centro de pesquisa e tecnologia em sua sede de Contagem (MG). Investimento de R$ 20 milhões, iniciado em 2015, levou três anos para maturar. No Brasil produz lubrificantes para veículos de todos os segmentos e também para uso industrial.

Fernando Calmon (fernando@calmon.jor.br), jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e  de comunicação. Sua coluna automobilística semanal Alta Roda começou em 1º de maio de 1999. É publicada em uma rede nacional de 98 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente no Brasil do site just-auto (Inglaterra).

Alternativas mais viáveis [Coluna Fernando Calmon]

Mobilidade é o acesso às oportunidades e inclui três grandes parâmetros: tempo, distância e dinheiro. A definição precisa foi um dos destaques da apresentação que a FCA preparou para o dia de abertura do 27º Congresso SAE Brasil, semana passada em São Paulo (SP). Para a entidade de engenheiros especialistas no tema soou como música. Essa é uma forma muito objetiva de se tratar um assunto que domina cabeças pensantes em todo o mundo, incluindo governos, universidades, indústria automobilística e gigantescos conglomerados de TI (Tecnologia da Informação). No total, ao longo de três dias, foram apresentados 116 trabalhos técnicos de profissionais do setor e acadêmicos.

Um dos maiores problemas das cidades brasileiras é que elas crescem de forma espraiada e sem planejamento. Ao contrário do senso comum, é mais fácil administrar os deslocamentos em cidades de alta densidade populacional. Londres tem 12.300 habitantes/km², Paris nada menos de 21.000 e São Paulo, 7.300, apesar de seus 11 milhões de habitantes apenas no município (20 milhões na área metropolitana). Aquela concentração permite diluir os altíssimos custos de construção de metrô para citar apenas o mais eficiente dos meios de transporte urbano.

O painel dos engenheiros-chefes, destaque do segundo dia, mostrou ao observador mais atento que as alternativas elétricas a bateria podem alcançar alguma viabilidade em países de alto poder aquisitivo, com governos bancando subsídios (não eternos) e prazos otimistas. Há também o caso particular da China, onde o nível de poluição nas grandes cidades é assustador, além de a frota circulante crescer sem parar. Lá, ordens têm que ser cumpridas de cima para baixo sem muita discussão. Algo como é isso ou isso mesmo.

No caso do Brasil, o consenso entre os palestrantes apontou a utilização do etanol como solução mais adequada do ponto de vista de custos do que as opções ainda muito caras de eletrificação pura. As dimensões continentais do País são outro obstáculo para se construir infraestrutura de recarga. Híbridos com motores flex são uma opção mais barata, entregam substancial economia de combustíveis e baixíssimos níveis de CO2. Outros países não têm acesso ao clima, extensão territorial e área agricultável para produzir etanol de cana.

Na exposição simultânea ao Congresso SAE as novidades cobriam leque amplo de interesse. A Bosch apresentou um sistema de jato de água integrado ao braço do limpador de para-brisa que permite limpeza uniforme, sem dispersão mesmo em velocidades altas. Já usado no passado, agora ficou mais eficiente. Permite aquecimento da água em climas frios, embora exija projeto específico por não ser adaptável a veículo existente. 
Também estava lá protótipo de uma roda flexível desenvolvida em conjunto entre a brasileira Maxion e a francesa Michelin para enfrentar buracos e absorver impactos, garantindo maior conforto de rodagem. Ainda não há prazo de estreia, nem estimativa de preço. Outra empresa nacional, a Sabó, demonstrou o sistema de impressão digital para prototipagem alinhado às melhores práticas mundiais.  
ALTA RODA


MERCADO de veículos novos (248.623 unidades) surpreendeu em agosto a ponto de a Anfavea admitir revisão para cima, no próximo mês, de sua previsão do início do ano de crescimento de 11,9% sobre 2017. Estoques totais em agosto subiram para 34 dias, contra 30 em julho. Além de se manter dentro de limites normais, este mês para compensar terá menos dias úteis de produção.

NEM TUDO são flores. Forte queda de exportações para a Argentina afetará o nível de produção em 2018. Outros destinos no exterior dificilmente poderão compensar a crise no país vizinho, apesar de forte aumento de participação dos veículos brasileiros no Chile, mercado totalmente aberto ao mundo. Esse cenário poderá arrefecer o alto ritmo das linhas de montagem em 2019.

VALORIZAÇÃO do dólar – de R$ 1,67, em 2011 a R$ 4,15, quase 150% – tem sido forte obstáculo para os carros importados. Abeifa, associação do setor, estimava vendas de cerca de 40.000 unidades em 2018. Mas o balanço até agosto último indica que será difícil alcançar tal volume. Ainda assim crescimento de 32% sobre igual período de 2017 está acima dos 15% da média do mercado.

BRAZIL CLASSICS SHOW, mais importante exposição de antigomobilismo do País, em Araxá (MG), este ano teve o apoio da Renault que comemora 120 anos de fundação e 20 anos da fábrica brasileira. Sempre aguardado Melhor do Show, nesta 23ª edição, coube ao Packard Roadster 1931 (8-em linha, 6.309 cm³ e 120 hp), de José Luiz Gandini, importador oficial Kia Motors.

MICHELIN importou para demonstrações em algumas faculdades do País um simulador de capotagem. O público-alvo principal são motoristas mais jovens para que possam avaliar a sensação de um acidente dos mais graves. Faz parte de seu programa Best Driver e um esforço da companhia em prol da segurança viária na Semana Nacional do Trânsito (18 a 25 deste mês).
Fernando Calmon (fernando@calmon.jor.br), jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e  de comunicação. Sua coluna automobilística semanal Alta Roda começou em 1º de maio de 1999. É publicada em uma rede nacional de 98 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente no Brasil do site just-auto (Inglaterra).

Alternativas mais viáveis [Coluna Fernando Calmon]

Mobilidade é o acesso às oportunidades e inclui três grandes parâmetros: tempo, distância e dinheiro. A definição precisa foi um dos destaques da apresentação que a FCA preparou para o dia de abertura do 27º Congresso SAE Brasil, semana passada em São Paulo (SP). Para a entidade de engenheiros especialistas no tema soou como música. Essa é uma forma muito objetiva de se tratar um assunto que domina cabeças pensantes em todo o mundo, incluindo governos, universidades, indústria automobilística e gigantescos conglomerados de TI (Tecnologia da Informação). No total, ao longo de três dias, foram apresentados 116 trabalhos técnicos de profissionais do setor e acadêmicos.

Um dos maiores problemas das cidades brasileiras é que elas crescem de forma espraiada e sem planejamento. Ao contrário do senso comum, é mais fácil administrar os deslocamentos em cidades de alta densidade populacional. Londres tem 12.300 habitantes/km², Paris nada menos de 21.000 e São Paulo, 7.300, apesar de seus 11 milhões de habitantes apenas no município (20 milhões na área metropolitana). Aquela concentração permite diluir os altíssimos custos de construção de metrô para citar apenas o mais eficiente dos meios de transporte urbano.

O painel dos engenheiros-chefes, destaque do segundo dia, mostrou ao observador mais atento que as alternativas elétricas a bateria podem alcançar alguma viabilidade em países de alto poder aquisitivo, com governos bancando subsídios (não eternos) e prazos otimistas. Há também o caso particular da China, onde o nível de poluição nas grandes cidades é assustador, além de a frota circulante crescer sem parar. Lá, ordens têm que ser cumpridas de cima para baixo sem muita discussão. Algo como é isso ou isso mesmo.

No caso do Brasil, o consenso entre os palestrantes apontou a utilização do etanol como solução mais adequada do ponto de vista de custos do que as opções ainda muito caras de eletrificação pura. As dimensões continentais do País são outro obstáculo para se construir infraestrutura de recarga. Híbridos com motores flex são uma opção mais barata, entregam substancial economia de combustíveis e baixíssimos níveis de CO2. Outros países não têm acesso ao clima, extensão territorial e área agricultável para produzir etanol de cana.

Na exposição simultânea ao Congresso SAE as novidades cobriam leque amplo de interesse. A Bosch apresentou um sistema de jato de água integrado ao braço do limpador de para-brisa que permite limpeza uniforme, sem dispersão mesmo em velocidades altas. Já usado no passado, agora ficou mais eficiente. Permite aquecimento da água em climas frios, embora exija projeto específico por não ser adaptável a veículo existente. 
Também estava lá protótipo de uma roda flexível desenvolvida em conjunto entre a brasileira Maxion e a francesa Michelin para enfrentar buracos e absorver impactos, garantindo maior conforto de rodagem. Ainda não há prazo de estreia, nem estimativa de preço. Outra empresa nacional, a Sabó, demonstrou o sistema de impressão digital para prototipagem alinhado às melhores práticas mundiais.  
ALTA RODA


MERCADO de veículos novos (248.623 unidades) surpreendeu em agosto a ponto de a Anfavea admitir revisão para cima, no próximo mês, de sua previsão do início do ano de crescimento de 11,9% sobre 2017. Estoques totais em agosto subiram para 34 dias, contra 30 em julho. Além de se manter dentro de limites normais, este mês para compensar terá menos dias úteis de produção.

NEM TUDO são flores. Forte queda de exportações para a Argentina afetará o nível de produção em 2018. Outros destinos no exterior dificilmente poderão compensar a crise no país vizinho, apesar de forte aumento de participação dos veículos brasileiros no Chile, mercado totalmente aberto ao mundo. Esse cenário poderá arrefecer o alto ritmo das linhas de montagem em 2019.

VALORIZAÇÃO do dólar – de R$ 1,67, em 2011 a R$ 4,15, quase 150% – tem sido forte obstáculo para os carros importados. Abeifa, associação do setor, estimava vendas de cerca de 40.000 unidades em 2018. Mas o balanço até agosto último indica que será difícil alcançar tal volume. Ainda assim crescimento de 32% sobre igual período de 2017 está acima dos 15% da média do mercado.

BRAZIL CLASSICS SHOW, mais importante exposição de antigomobilismo do País, em Araxá (MG), este ano teve o apoio da Renault que comemora 120 anos de fundação e 20 anos da fábrica brasileira. Sempre aguardado Melhor do Show, nesta 23ª edição, coube ao Packard Roadster 1931 (8-em linha, 6.309 cm³ e 120 hp), de José Luiz Gandini, importador oficial Kia Motors.

MICHELIN importou para demonstrações em algumas faculdades do País um simulador de capotagem. O público-alvo principal são motoristas mais jovens para que possam avaliar a sensação de um acidente dos mais graves. Faz parte de seu programa Best Driver e um esforço da companhia em prol da segurança viária na Semana Nacional do Trânsito (18 a 25 deste mês).
Fernando Calmon (fernando@calmon.jor.br), jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e  de comunicação. Sua coluna automobilística semanal Alta Roda começou em 1º de maio de 1999. É publicada em uma rede nacional de 98 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente no Brasil do site just-auto (Inglaterra).

Como fazer "chupeta" na bateria do carro?

Com certeza já aconteceu com você ou com algum conhecido: ao tentar ligar o carro de manhã, você descobre que a bateria está descarregada. Ou, pior ainda, a bateria descarregou do nada e o carro parou no meio da rua. Apesar de ser uma situação desagradável, existe um truque que pode resolver rapidamente o problema: a “chupeta”.  Mas você sabe qual é a forma correta de fazer a chupeta? O fio vermelho e o preto são diferentes? E por que a bateria pode ter descarregado?

Se você não tem certeza de como responder a todas essas perguntas, continue com a leitura, pois esse artigo vai tirar suas dúvidas sobre o tema.


Como a bateria pode descarregar?

A chupeta serve para carregar uma bateria que se esgotou. Isso acontece, por exemplo, quando algum aparelho elétrico do carro, como um farol, lâmpada ou o rádio, fica ligado por muito tempo, com o veículo desligado.


Se você esquece uma lâmpada ligada antes de ir dormir, por exemplo, é quase certo que no período da manhã a bateria estará esgotada. Um caso mais grave é o de panes elétricas. Elas podem acontecer enquanto você dirige, e por isso são mais perigosas.

Várias podem ser as causas dessas panes, como maus contatos, sistemas de alarme mal instalados e problemas no módulo de injeção. Essa é uma das razões, portanto, para fazer revisões periódicas no seu carro.
Além desses problemas, pode haver algo acontecendo com o alternador, que é responsável por repor a energia que a bateria gasta com o sistema elétrico do carro. Se o alternador estiver com algum defeito, a bateria irá apenas perder energia, e, se a situação persistir, o esgotamento também será uma consequência.

Por fim, pode também haver um problema na própria bateria, que pode ir desde um defeito de fábrica até conservação ruim. Isso pode fazer com que a bateria perca a carga rápido demais ou que não carregue, por exemplo. Infelizmente, nesses casos, pode ser que a chupeta não seja de nenhuma ajuda.

Como fazer a chupeta

O primeiro passo é, obviamente, ter outro carro com a bateria boa. Você precisará também de dois cabos com pontas jacaré, que muitos motoristas levam no carro por precaução.

Aproxime os carros de forma que os cabos consigam ligar, sem problemas, as duas baterias. Mas, antes de conectar as baterias, certifique-se de que os carros estejam desligados, assim como qualquer outro equipamento elétrico dos veículos.

Ligue o cabo preto ao polo negativo de cada bateria, que é o que tem o sinal de menos (-). Em seguida, ligue o cabo vermelho aos polos positivos, que têm o sinal de mais (+).

Dê a partida no carro “bom” e espere 5 minutos. Dê, então, a partida no carro sem bateria, e, assim que ele funcionar, desligue um cabo de cada vez, com cuidado para que eles não se toquem.

Deixe seu carro funcionando por pelo menos uns 15 minutos. O alternador fará o trabalho de carregar sua bateria e, ao fim desse tempo, ela deve estar boa o suficiente para você andar sem problemas.

Se por acaso a chupeta não funcionar, há algum problema maior no seu carro. Esse problema pode estar no alternador, na bateria ou em alguma outra parte do veículo, e o melhor a fazer é levar seu carro a um especialista.

Prevenção para a falta de bateria

Essa situação é bem desconfortável, seja para a pessoa que teve a bateria descarregada como para quem teve que ajudá-la. Para evitar que isso aconteça, é bom tomar alguns cuidados com sua bateria:
  • Não deixe nada ligado no carro ao sair do veículo. Mesmo que você não vá necessariamente guardar o carro, sempre se certifique de que desligou tudo. Uma tarde que você passa na casa de um amigo, por exemplo, pode ser suficiente para a bateria descarregar, se algum equipamento elétrico estiver ligado.  
  • Desconecte os terminais da bateria se for ficar muito tempo sem utilizar o carro. Ainda que tudo esteja desligado no veículo, pode ser que algum aparelho apresente uma pequena fuga de corrente. Em longo prazo, essa fuga pode acabar por descarregar totalmente a bateria, e, portanto, é bom se prevenir.
  • Mantenha os contatos da bateria sempre limpos. Contatos sujos ou corroídos podem prejudicar o desemprenho da bateria, fazendo com que ela descarregue mais rápido. Com isso, eles podem diminuir a vida útil da bateria.
Com essas dicas, você pode se prevenir contra o descarregamento da bateria e ainda conservar a vida útil dessa e de outras peças do seu carro por um tempo maior. No pior dos casos, se isso ainda acontecer, você já sabe como fazer uma chupeta e “ressuscitar” sua bateria.
Caso você tenha alguma questão a fazer, ou algo a acrescentar, deixe seu comentário abaixo. Será um prazer respondê-lo. Além disso, se estiver precisando de alguma ajuda com recursos para multas de trânsito, entre em contato. Sua primeira consulta é gratuita!
Fone: 0800 6021 543

WhatsApp: (11) 94377 2677 / (53) 99146 7373

E-mail: doutormultas@doutormultas.com.br

Como fazer "chupeta" na bateria do carro?

Com certeza já aconteceu com você ou com algum conhecido: ao tentar ligar o carro de manhã, você descobre que a bateria está descarregada. Ou, pior ainda, a bateria descarregou do nada e o carro parou no meio da rua. Apesar de ser uma situação desagradável, existe um truque que pode resolver rapidamente o problema: a “chupeta”.  Mas você sabe qual é a forma correta de fazer a chupeta? O fio vermelho e o preto são diferentes? E por que a bateria pode ter descarregado?

Se você não tem certeza de como responder a todas essas perguntas, continue com a leitura, pois esse artigo vai tirar suas dúvidas sobre o tema.


Como a bateria pode descarregar?

A chupeta serve para carregar uma bateria que se esgotou. Isso acontece, por exemplo, quando algum aparelho elétrico do carro, como um farol, lâmpada ou o rádio, fica ligado por muito tempo, com o veículo desligado.


Se você esquece uma lâmpada ligada antes de ir dormir, por exemplo, é quase certo que no período da manhã a bateria estará esgotada. Um caso mais grave é o de panes elétricas. Elas podem acontecer enquanto você dirige, e por isso são mais perigosas.

Várias podem ser as causas dessas panes, como maus contatos, sistemas de alarme mal instalados e problemas no módulo de injeção. Essa é uma das razões, portanto, para fazer revisões periódicas no seu carro.
Além desses problemas, pode haver algo acontecendo com o alternador, que é responsável por repor a energia que a bateria gasta com o sistema elétrico do carro. Se o alternador estiver com algum defeito, a bateria irá apenas perder energia, e, se a situação persistir, o esgotamento também será uma consequência.

Por fim, pode também haver um problema na própria bateria, que pode ir desde um defeito de fábrica até conservação ruim. Isso pode fazer com que a bateria perca a carga rápido demais ou que não carregue, por exemplo. Infelizmente, nesses casos, pode ser que a chupeta não seja de nenhuma ajuda.

Como fazer a chupeta

O primeiro passo é, obviamente, ter outro carro com a bateria boa. Você precisará também de dois cabos com pontas jacaré, que muitos motoristas levam no carro por precaução.

Aproxime os carros de forma que os cabos consigam ligar, sem problemas, as duas baterias. Mas, antes de conectar as baterias, certifique-se de que os carros estejam desligados, assim como qualquer outro equipamento elétrico dos veículos.

Ligue o cabo preto ao polo negativo de cada bateria, que é o que tem o sinal de menos (-). Em seguida, ligue o cabo vermelho aos polos positivos, que têm o sinal de mais (+).

Dê a partida no carro “bom” e espere 5 minutos. Dê, então, a partida no carro sem bateria, e, assim que ele funcionar, desligue um cabo de cada vez, com cuidado para que eles não se toquem.

Deixe seu carro funcionando por pelo menos uns 15 minutos. O alternador fará o trabalho de carregar sua bateria e, ao fim desse tempo, ela deve estar boa o suficiente para você andar sem problemas.

Se por acaso a chupeta não funcionar, há algum problema maior no seu carro. Esse problema pode estar no alternador, na bateria ou em alguma outra parte do veículo, e o melhor a fazer é levar seu carro a um especialista.

Prevenção para a falta de bateria

Essa situação é bem desconfortável, seja para a pessoa que teve a bateria descarregada como para quem teve que ajudá-la. Para evitar que isso aconteça, é bom tomar alguns cuidados com sua bateria:
  • Não deixe nada ligado no carro ao sair do veículo. Mesmo que você não vá necessariamente guardar o carro, sempre se certifique de que desligou tudo. Uma tarde que você passa na casa de um amigo, por exemplo, pode ser suficiente para a bateria descarregar, se algum equipamento elétrico estiver ligado.  
  • Desconecte os terminais da bateria se for ficar muito tempo sem utilizar o carro. Ainda que tudo esteja desligado no veículo, pode ser que algum aparelho apresente uma pequena fuga de corrente. Em longo prazo, essa fuga pode acabar por descarregar totalmente a bateria, e, portanto, é bom se prevenir.
  • Mantenha os contatos da bateria sempre limpos. Contatos sujos ou corroídos podem prejudicar o desemprenho da bateria, fazendo com que ela descarregue mais rápido. Com isso, eles podem diminuir a vida útil da bateria.
Com essas dicas, você pode se prevenir contra o descarregamento da bateria e ainda conservar a vida útil dessa e de outras peças do seu carro por um tempo maior. No pior dos casos, se isso ainda acontecer, você já sabe como fazer uma chupeta e “ressuscitar” sua bateria.
Caso você tenha alguma questão a fazer, ou algo a acrescentar, deixe seu comentário abaixo. Será um prazer respondê-lo. Além disso, se estiver precisando de alguma ajuda com recursos para multas de trânsito, entre em contato. Sua primeira consulta é gratuita!
Fone: 0800 6021 543

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Levantamento aponta quais SUVs médios desvalorizam menos no 1º e 2º ano de uso

O segmento de SUVs médios tem hoje clientes que já foram donos de sedãs médios e hatches premium. Para ajudar os consumidores a realizarem um compra mais consciente, a KBB Brasil levantou as 10 versões de SUVs deste segmento que menos desvalorizam ao longo dos dois primeiros anos de uso.
Dentre os SUVs médios que menos desvalorizam, Hyundai e Toyota se destacam frente às demais montadoras com os modelos Tucson e RAV4, respectivamente. No primeiro ano de uso (2018), o Tucson Limited 1.6 apresentou uma desvalorização de 4,76%. Já em seu segundo ano de uso (2017), a desvalorização desta versão foi de 10,48%. Já o RAV4 Top High 4×2 2.0 CVT apresentou, em seu primeiro ano de uso (2018), uma desvalorização relativamente alta de 7,14%. Quando falamos no segundo ano de uso do veículo (2017), a desvalorização é de 8,57%, sobressaindo-se dos demais.
Ainda referente ao primeiro ano de uso, o Mercedes-Benz GLA 200 fica em segundo lugar, baseando-se na desvalorização no primeiro ano de uso, com queda de 5,69% do valor. Porém, a mesma versão se posiciona em 10º lugar quando a desvalorização é sobre o segundo ano uso, atingindo 19,27%.
Confira abaixo a tabela completa de valores e taxas de desvalorização classificada pelo primeiro ano de uso:

VEÍCULO/VERSÃO
0KM
2018
2017
Desvalorização: 1º ano de uso
Desvalorização: 2º ano de uso
HYUNDAI NEW TUCSON LIMITED 1.6 16V TB AT GAS 4P
R$ 159.600
R$ 152.000
R$ 142.880
4,76%
10,48%
MERCEDES-BENZ GLA 200 ADVANCE NAC. 1.6 TURBO FF FLEX 4P
R$ 175.900
R$ 165.900
R$ 142.000
5,69%
19,27%
JEEP COMPASS NIGHT EAGLE 4X4 2.0 TB AT9 DIES 4P
R$ 150.490
R$ 140.000
R$ 131.600
6,97%
12,55%
TOYOTA RAV-4 TOP HIGH 4X2 2.0 CVT 16V GAS 4P
R$ 140.000
R$ 130.000
R$ 128.000
7,14%
8,57%
HYUNDAI IX35 2.0 16V AT FLEX 4P
R$ 99.990
R$ 92.000
R$ 88.000
7,99%
11,99%
KIA SPORTAGE SX 4X2 2.0 16V AT FLEX 4P
R$ 131.000
R$ 120.000
R$ 100.000
8,40%
23,66%
LAND ROVER RANGE ROVER EVOQUE NAC. SE 2.0 TD4 DIES 4P
R$ 255.700
R$ 234.000
R$ 223.000
8,49%
12,79%
TOYOTA RAV-4 LIMITED 4X4 2.0 CVT 16V GAS 4P
R$ 165.000
R$ 150.000
R$ 141.000
9,09%
14,55%
HYUNDAI IX35 GLS TOP 2.0 16V AT FLEX 4P
R$ 131.580
R$ 119.238
R$ 104.040
9,38%
20,93%
MERCEDES-BENZ GLA 200 ENDURO NAC. 1.6 TURBO FF FLEX 4P
R$ 203.900
R$ 184.000
R$ 154.000
9,76%
24,47%

Confira agora como a coisa fica quando se classifica os veículos pelo segundo ano de uso:

VEÍCULO/VERSÃO
0KM
2018
2017
Desvalorização: 1º ano de uso
Desvalorização: 2º ano de uso
TOYOTA RAV-4 TOP HIGH 4X2 2.0 CVT 16V GAS 4P
R$ 140.000
R$ 130.000
R$ 128.000
-7,14%
-8,57%
HYUNDAI NEW TUCSON LIMITED 1.6 16V TB AT GAS 4P
R$ 159.600
R$ 152.000
R$ 142.880
-4,76%
-10,48%
HYUNDAI IX35 2.0 16V AT FLEX 4P
R$ 99.990
R$ 92.000
R$ 88.000
-7,99%
-11,99%
JEEP COMPASS NIGHT EAGLE 4X4 2.0 TB AT9 DIES 4P
R$ 150.490
R$140.000
R$ 131.600
-6,97%
-12,55%
LAND ROVER RANGE ROVER EVOQUE NAC. SE 2.0 TD4 DIES 4P
R$ 255.700
R$ 234.000
R$ 223.000
-8,49%
-12,79%
KIA SPORTAGE LX 4X2 2.0 16V AT FLEX 4P
R$ 109.990
R$ 99.000
R$ 94.200
-9,99%
-14,36%
LAND ROVER DISCOVERY SPORT NAC. SE TURBO 2.0 TD4 DIES 4P
R$ 252.600
R$ 224.800
R$ 216.200
-11,01%
-14,41%
TOYOTA RAV-4 LIMITED 4X4 2.0 CVT 16V GAS 4P
R$ 165.000
R$ 150.000
R$ 141.000
-9,09%
-14,55%
HYUNDAI NEW TUCSON GLS 1.6 16V TB AT GAS 4P
R$ 147.900
R$ 130.500
R$ 124.500
-11,76%
-15,82%
MERCEDES-BENZ GLA 200 ADVANCE NAC. 1.6 TURBO FF FLEX 4P
R$ 175.900
R$ 165.900
R$ 142.000
-5,69%
-19,27%
Sobre a Kelley Blue Book
Criada em 1926 nos Estados Unidos, a Kelley Blue Book é referência em preços de carros novos e usados tanto para quem compra quando para quem vende. Ela usa como base de cálculo para o Preço KBB valores de mercado praticados regionalmente. Também é a única a produzir uma tabela que leva em conta fatores como quilometragem, cor, nível de equipamentos e estado de conservação do veículo. E que permite que ninguém perca dinheiro na negociação: seja de um novo ou de um usado. Também oferece conteúdo editorial abrangente em texto e vídeo, com dicas e avaliações de especialistas, ferramentas para comparação de carros e opinião do dono.
Referência em precificação no mercado automotivo norte-americano, a KBB também tem operação em Portugal. Oficialmente no Brasil desde outubro de 2017, a Kelley Blue Book é baseada em Irvine, Califórnia, e faz parte da Cox Automotive.
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