A Toyota revelou no Salão de Genebra sua aposta para rivalizar com os utilitários médio-compactos: o C-HR, que manteve o estilo ousado do carro-conceito homônimo. Porém, a parte interna do novo modelo ainda não havia sido mostrada a público. Havia, pois chegou a hora de conhecer o modelo mais detalhadamente.
Por dentro, o C-HR segue as formas complexas vistas na parte de fora, com a parte central do painel ligeiramente voltada ao motorista. O quadro de instrumentos combina conta-giros e velocímetro analógicos à tela digital central do computador de bordo. Repare que colunas e teto seguem a colocação preta dos bancos e portas – uma uniformidade quebrada pela faixa azul que brota dos porta-trecos das portas e contornam o sistema multimídia, com tela de 6,1 polegadas.
O C-HR conta com equipamentos como ar-condicionado digital de duas zonas, vidros dianteiros e traseiros com função um-toque, sistema de som JBL, assistente de permanência na faixa de rodagem, acendimento automático dos faróis, volante e bancos dianteiros aquecíveis, controlador de velocidade adaptativo, assistente de farol alto, câmera de ré, freio de estacionamento elétrico, frenagem automática em iminência de colisão à frente e partida por botão.
Menor que o RAV4, o Toyota C-HR possui 4,35 metros de comprimento, 1,80 m de largura, 1,55 m de altura e distância entre-eixos de 2,64 m, sendo ligeiramente maior e mais baixo do que seu arquirrival, o Honda HR-V. No mercado australiano, o novo modelo será movido pelo motor 1.2 Turbo a gasolina, com 115 cavalos e 18,9 kgfm de torque. Haverá opção de tração dianteira ou integral, além de câmbio manual de 6 marchas ou automático continuamente variável CVT.
