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Os curiosos carros da nacional D2D Motors, Sky e Jugo

Fotos | Rafael Susae, de São Paulo (SP)
Em meio aos veículos importados e modelos produzidos no Brasil por montadoras cujas sedes estão em outros países, a D2D Motors apresenta no Salão do Automóvel de São Paulo curiosos modelos desenhados e montados genuinamente no Brasil, mais especificamente na cidade de Jaguaré, localizada no Espírito Santo.

Em pré-venda, o Sky é um buggy com motor 1.5 de 16 válvulas e 110 cavalos; seu preço é de R$ 64.500 iniciais. Já o Jugo remete a um SUV ou jipe e também compartilha o motor 1.5 fornecido pela chinesa Chery, que desde o ano passado produz automóveis no Brasil. Será que a marca deslancha em nosso mercado?

Suzuki S-Cross é reestilizado em sua linha 2017

Fotos | Rafael Susae, de São Paulo (SP) e Divulgação

Dois anos após sua apresentação no mercado brasileiro, o Suzuki S-Cross chega à linha 2017 com novidades visuais e o novo motor 1.4 Turbo recentemente adotado no Vitara, aliado ao câmbio automático de 6 marchas.

Apesar da intervenção estética controversa, o design frontal teve como prioridade otimizar a passagem de ar para o motor. Faróis, para-choque e rodas também receberam novo estilo.

O interior passa a contar com novas cores e acabamentos, como a textura similar a couro no painel e a pintura acetinada nos frisos que contornam volante, saídas de ar e console central. O S-Cross conta com itens como sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, câmera de ré, controlador e limitador de velocidade, direção elétrica, sistema multimídia (com tela de 8 polegadas e Wi-Fi), ar-condicionado dual zone, fixação Isofix para cadeirinhas infantis, seis airbags, freios ABS com EBD, assistente de frenagem de pânico e Brake Override System, controle de tração (TCS) e controle de estabilidade (ESP), entre outros.

Também são destaques no Suzuki: retrovisores externos rebatíveis eletricamente, porta-malas de 440 litros (chegando a 1270 L com os bancos traseiros rebatidos), assentos traseiros com duas posições de inclinação e apoio de braço com porta-copos, ajustes de altura e profundidade do volante (revestido em couro), tampa niveladora do assoalho no porta-malas (que permite esconder objetos debaixo do forro), assistência de partida em ladeiras e rodas de liga leve diamantadas de 17 polegadas com pneus 215/55.

O S-Cross 2017 é oferecido em três versões: 4You, 4Style e 4Style AllGrip, todas equipadas com o câmbio automático de seis marchas com Paddle-Shift, além do Auto Start-Stop, que desliga o motor em paradas de trânsito, economizando combustível. A versão 4You é equipada com motor 1.6 aspirado, de 126 cavalos e 16,7 kgfm de torque, e as versões 4Style e 4 Style AllGrip recebem o 1.4 Turbo, em alumínio, com 146 cavalos e 23,5 kgfm. Todas as versões receberam o selo do CONPET de eficiência energética nas avaliações do Inmetro.

O AllGrip monitora parâmetros de aderência e aceleração, modulando tração, torque, frenagem e esterço de volant, atuando em conjunto com os controles de tração e de estabilidade. São quatro modos de atuação:
AUTO: muda de 2WD para 4WD de acordo com as necessidades do terreno e visa economia de combustível;
SPORT: para uma tocada esportiva, o sistema transfere torque para o eixo traseiro para promover melhor desempenho em curvas, otimizando as trocas de marchas e as curvas de torque do motor. Também atua nos controles de estabilidade e tração, que passam a ter uma atuação mais esportiva.
SNOW/MUD: indicado para pisos de baixa aderência como neve, lama ou outras superfícies escorregadias, controlando a tendência ao sobre esterço e sub esterço;
LOCK (4WD): auxilia a saída do veículo quando atolado em lama, areia, neve, etc, com o envio constante de torque a todas as rodas.
O Suzuki S-Cross tem três anos de garantia e reviões com preço fixo. Veja a tabela de preços:

SCross 4You – R$ 95 990
SCross 4Style – R$ 109 990
SCross 4Style AllGrip – R$ 115 990

Nissan Versa Sportech testa recepção do público a detalhes diferenciados

Fotos | Rafael Susae, de São Paulo (SP) e Divulgação

Entre os modelos-conceito apresentados pela Nissan do Brasil durante o Salão do Automóvel de São Paulo está o Versa Sportech, que pega carona na fórmula do Etios Sedan Platinum e adota itens estéticos mais interessantes, desenvolvidos no estúdio-satélite da marca no Rio de Janeiro. 
Na frente, o para-choque com desenho exclusivo dá um ar esportivo ao três-volumes, enquanto a lateral conta com saias. As rodas de 15 polegadas escurecidas em tom metálico são calçadas em pneus de perfil baixo. Já o interior traz revestimento de couro nos bancos com tramas diferenciadas e o nome da versão grafado nos encostos. O conjunto mecânico é o mesmo da versão Unique: motor 1.6 16 válvulas de 111 cavalos (com gasolina ou etanol) aliado ao câmbio automático XTronic CVT.

Chevrolet dá início à pré-venda do Tracker 2017

Fotos | Rafael Susae (Externas) e Divulgação (Internas)

A Chevrolet inicia nesta sexta-feira a pré-venda do Tracker 2017, que chega às concessionárias logo após o Salão de São Paulo. Serão três versões, todas com o motor 1.4 Turbo Flex, câmbio automático de 6 marchas, sistema multimídia MyLink com espelhamento da tela de celulares compatíveis com Android Auto e Apple CarPlay, além da central de atendimento OnStar. Confira os valores:

LT – R$ 79.990
LTZ – R$ 89.990
LTZ – R$ 92.990 (acrescenta seis airbags)
A frente segue as mesmas feições do Cruze, com faróis que trazem feixes de LED, enquanto a traseira ganha para-choques redesenhados e lanternas com novo estilo interno; o design das rodas de 18 polegadas também é novo. O quadro de instrumentos passa a ser analógico com informações digitais no computador de bordo mais completo, que traz informações adicionais, como a vida útil do óleo.

O motor 1.4 Turbo Flex com injeção direta de combustível é o mesmo do atual Cruze e rende 153 cavalos. Seu câmbio automático de 6 marchas conta com trocas sequenciais na alavanca e, para poupar combustível, há o Stop/Start, que desliga o motor em paradas, religando assim que se tira o pé do freio. Mas faltaram os controles de estabilidade e tração.

Além da direção elétrica com ajustes de altura e profundidade, a versão LTZ vem com alerta de veículos em pontos cegos, câmera de ré com alerta de movimentação traseira, botão de ignição, travamento e destravamento das portas pela chave presencial, teto solar elétrico e bancos com revestimento de couro, incluindo ajuste elétrico lombar para o motorista.

Assim como o Cruze Sport6, o Tracker 2017 estreia a função de Diagnóstico Avançado no OnStar. Ela informa o consumidor por meio do aplicativo para smartphone ou do site OnStar se há alguma anormalidade com sistemas do automóvel (motor, câmbio, airbags, freios ABS, emissões e o próprio OnStar).

São cinco opções de cores: Branco Summit, Preto Ouro Negro, Prata Switchblade e as novas Vermelho Baroque e Cinza Graphite. A garantia do modelo é de três anos.

Apelo otimista [Alta Roda]


Fotos | http://www.salaodoautomovel.com.br/ e Rafael Susae
O Salão do Automóvel de São Paulo, que vai até o próximo dia 20, será marcado não apenas pelas novas instalações amplas, modernas e pelo conforto do ar-condicionado (apenas nos primeiros dois dias, para imprensa, houve pane). É uma das edições com maior número de lançamentos, reestilizações, exercícios de criatividade e marcação de tendências. Houve um esforço dos expositores em levantar o moral dos compradores abatidos pela situação política, econômica e do desemprego no País. A mensagem subliminar era que o pior já passou e chegou a hora de levantar a cabeça.

Entre os modelos de grande série, destaque para o primeiro SUV compacto da Hyundai. A produção do Creta, em Piracicaba (SP), já começou (vendas, em janeiro de 2017) e surpreendeu pelo espaço interno pois sua base estrutural é a do médio-compacto Elantra. A sul-coreana não revelou pormenores mecânicos do modelo e nem faixa de preço. O novo Renault Captur (produto refinado, a partir do Duster) e os Chevrolet Tracker (repaginado) e Cruze hatch ainda não tinham sido exibidos ao público.

Também houve uma das raras estreias mundiais da história desta exposição bienal. O Honda WR-V, desenhado no Brasil na plataforma do Fit, é um crossover cuja distância entre-eixos é 2,5 cm maior que a do monovolume compacto. O fabricante escondeu o interior e outras características até o lançamento entre março e abril próximos.

Kwid, o inteiramente novo compacto de teto alto da Renault, pôde ser analisado por dentro e por fora. Previsto para chegar no primeiro semestre de 2017, terá motor de 1 litro e três cilindros da geração SCe que estreia em dezembro no Logan e Sandero. Para estes estará disponível um novo quatro-cilindros de 1,6 litro-16V.
Nova picape média Nissan Frontier é outro lançamento que chega primeiro do México em março próximo com tudo novo, inclusive motor. Surpresa, a picape conceitual Hyundai STC, desenhada na Coreia do Sul e no Brasil, tem porte da Strada e Saveiro de cabine dupla. A fábrica desconversou, mas é certa sua produção.

A Volkswagen disfarçou na forma de conversível conceitual, T-Cross Breeze, as linhas que adotará no seu primeiro crossover compacto. É o segundo produto, depois do novo Gol em 2018, com a mesma arquitetura do novo Polo alemão a estrear na Europa no próximo ano. Depois virão Saveiro e Voyage.

De modo geral chamou atenção a criatividade dos estúdios de desenho que várias marcas instalaram no Brasil. A própria VW com a releitura moderna do Gol GT, além de Citroën (C3 City Ryder), Peugeot (208 Pyrit), Nissan (March Midnight), Renault (Duster Extreme) e Ford (Ka Trail), entre outras.
O Levante, primeiro SUV da Maserati que estreou no Salão de Genebra em março último, demonstra que, à exceção da Ferrari, essa onda não para de crescer. A Kia não exibiu o esperado compacto Rio, cuja produção começa agora no México, focando seus holofotes no Cerato.
BMW X2 voou direto do Salão de Paris para os 90.000 m² do São Paulo Expo. Em forma de modelo-conceito, o crossover igualmente impressionou o público. Reúne as condições de se tornar o sétimo modelo da marca alemã feito no País a partir de 2018.
RODA VIVA

FIAT continua a enxugar sua linha de produtos no Brasil. Parte pela queda de mercado que inviabiliza a continuidade de modelos com vendas baixas e outra como reflexo das exigências de motores com maior eficiência energética. Freemont não é mais importado e o Punto para de ser produzido em janeiro próximo. Mas haverá estoques para vendas por até seis meses.
JUNHO de 2017 marcará a chegada do substituto do Punto, novo representante entre os compactos de faixa mais alta de preço produzido em Betim (MG). Nome está sob sigilo mesmo porque também tomará o lugar do descontinuado Bravo. Versão sedã será feita na Argentina, mas é improvável estrear no próximo ano. Por lá o projeto está um pouco atrasado.
PASSAT, importado da Alemanha, fica pouco a dever em relação a modelos premium do segmento de médios-grandes. O preço, de fato, não ajuda, mas o carro passa sensação de alta solidez, tem câmbio automatizado de duas embreagens de funcionamento rápido, mas suave nas trocas e motor elástico com sonoridade instigante. Quadro de instrumentos é 100% digital.
NOTÍCIA ruim nesses tempos difíceis. Governo paulista aumentou de forma indireta o ICMS na venda de veículos usados, único segmento a mostrar resistência em meio ao desânimo. A partir de fevereiro próximo, numa operação de R$ 50.000, como referência, o imposto sobe de R$ 450 para R$ 900. Outros estados, ávidos por receitas, podem seguir o (mau) exemplo.
DISPUTAS acirradas entre 36 equipes de 22 universidades de vários Estados marcaram os três dias da primeira Shell Eco-marathon realizada no Brasil. Os vencedores no kartódromo da Granja Viana, na Grande São Paulo, conseguiram ótimas marcas: categoria gasolina (equipe Pé Vermelho), 190,2 km/l; etanol (Feng Eco Racing), 102,9 km/l; elétrico (EcoVeículo), 139,4 km/kWh.
Fernando Calmon (fernando@calmon.jor.br), jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. Sua coluna automobilística semanal Alta Roda começou em 1º de maio de 1999. É publicada em uma rede nacional de 98 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente no Brasil do site just-auto (Inglaterra).


Mitsubishi ASX 2017 chega de cara nova, partindo de R$ 97 990

Fotos | Rafael Susae, de São Paulo (SP), e Divulgação
O Mitsubishi ASX chega à linha 2017 passando por sua segunda intervenção estética desde que começou a ser comercializado no Brasil em 2010. Produzido na fábrica de Catalão (GO) desde 2013, o crossover terá quatro versões, sendo duas com tração dianteira e as outras duas com tração integral.
O principal diferencial da reestilização se vê literalmente de cara: o para-choque ganha novas grades e detalhes cromados que invadem os faróis, assim como o atual Outlander. O coeficiente aerodinâmico, no entanto, passou de 0,32 para 0,33.

Por dentro, a principal novidade é a opção de interior na cor bege, seguindo a tendência de outros utilitários que almejam maior prestígio. Entre os equipamentos disponíveis na versão AWD, estão: central multimídia, controles de som e controlador automático de velocidade no volante, nove airbags (dois frontais, dois laterais de joelho, quatro de cortina e um para os joelhos do motorista), controle de tração e estabilidade, bancos de couro (os dianteiros são aquecíveis), regulagem elétrica do assento do motorista, cintos de segurança dianteiros com limitadores de carga, teto panorâmico Sky View, freios ABS com EBD, sensor de estacionamento traseiro, sensor de chuva e acendimento automático dos faróis, botão de partida, chave com sensor de aproximação, retrovisores rebatíveis eletricamente após o travamento, computador de bordo com 12 funções e faróis de xenônio com regulagem automática e lavadores.

Com lugar para cinco passageiros, sua distância entre-eixos é de 2,67 metros, e seu peso, de 1345 quilos. O motor é o 2.0 de 4 cilindros e 16 válvulas, com comando variável de válvulas e 160 cavalos, que está aliado ao câmbio manual ou CVT (que traz modo sequencial “Sports Mode” e Paddle Shifters atrás do volante).

Um botão no console central faz a transição entre os modos 2WD (tração dianteira, para uso urbano e visando economia de combustível), 4WD (adequado para pistas sinuosas), e LOCK, para pisos com pouca aderência. As versões AWD são equipadas com controle de tração e estabilidade, além do assistente de partida em subidas, Hill Start Assist.

O porta-malas leva até 605 litros, tendo um alçapão para armazenar objetos pequenos, e pode ser ampliado com o rebatimento parcial ou total do banco traseiro. Sua parte central traz apoio de braço e abertura que dá acesso ao porta-malas. Há nove luzes de cortesia distribuídas no interior do ASX, que também vem com três porta-mapas e seis ganchos para carga.

A suspensão dianteira independente McPherson, com molas helicoidais e barras estabilizadoras, trabalha em conjunto com a suspensão traseira multilink. As rodas são de liga leve 18 polegadas e utilizam pneus de perfil 55.

Com 3 anos de garantia e revisões com preço fixo, o ASX 2017 está chegando a todas as concessionárias Mitsubishi no Brasil. Confira a tabela de preços: 
Tabela de preços

ASX AWD CVT (teto panorâmico + faróis de xenônio) – R$ 127 990
ASX AWD CVT – R$ 119 990
ASX 4X2 CVT – R$ 104 990
ASX 4X2 manual – R$ 97 990

Volkswagen revela Amarok 2017, T-Breeze, Gol GT e mais

Fotos | Rafael Susae, de São Paulo (SP)
Pronta para ser chegar às concessionárias em breve, a Volkswagen Amarok 2017 é apresentada no Salão do Automóvel de São Paulo em sua versão topo-de-linha Extreme, que conta com o motor 2.0 diesel biturbo, com potência de 180 cavalos e torque de 42,8 kgfm, com câmbio automático de oito marchas e tração 4×4, mas que no evento é apresentada com o motor V6 (que chega ao mercado em 2017).

Todas as Amarok passam a vir com alarme sonoro e visual para cintos de segurança não afivelados nos bancos dianteiros. As versões Highline e Extreme trazem nova tomada de 12V posicionada atrás do apoio de braço dos bancos dianteiros. Outras exclusividades da versão Highline são o indicador de perda de pressão individual dos pneus, os airbags laterais e de cortina (totalizando 6 airbags), além de faróis de xenônio nos fachos baixo e alto com luzes de condução diurna em LED.

Veja mais: Volkswagen Amarok 2017 é lançada no Salão de São Paulo

Desenvolvido com a participação de designers brasileiros, o VW T-Cross Breeze antecipa parte das soluções estilísticas do futuro utilitário da marca, que deve ser apresentado em dois anos, como rival para HR-V, Renegade, Kicks e companhia. O modelo possui 4,13 metros de comprimento (sendo 2,56 m de distância), 1,80 m de largura (sem retrovisores) e altura de 1,56 m com a capota fechada. Sim, ele conta com teto retrátil eletricamente retrátil…
De frente, o T-Cross Breeze traz grade larga que se integra com os faróis estreitos, com luzes diurnas de LED e anéis ao redor das luzes de neblina. Lateralmente, destaque para os dois vincos laterais e os fortes arcos de roda, além das rodas de 19 polegadas com estilo espiralado. E a traseira conta com ampla tampa do porta-malas (com capacidade aproximada de 300 litros), que integra as lanternas de LED horizontais.

Com exceção das hastes na coluna de direção e dos botões para abrir as janelas e a capota, todos os controles do T-Cross Breeze são executados por meio de superfícies sensíveis ao toque. Além dos comandos por gestos, o conceito se destaca pelas duas telas com interface integrada: o Active Info Display assume as funções do quadro de instrumentos e a Head Unit serve de tela para o sistema multimídia no console central.

Assim como a parte externa, o raio interno do volante, parte do painel e do console central são pintadas na cor “Summer Green Soft”. Já elementos como os apoios de braços, maçanetas das portas, a parte posterior do console central flutuante e os encostos dos bancos tem o tom “Cerâmica”.

O T-Cross Breeze é equipado com motor 1.0 TSI, combinado aos sistemas start-stop (desligamento do motor em paradas para economizar combustível) e de recuperação de energia. Rende 110 cavalos e desenvolve torque de 17,8 kgfm a partir de 1500 rpm. A tração é dianteira, com câmbio DSG de sete marchas e dupla embreagem.

Pesando 1250 quilos, o T-Cross Breeze precisa de 10,3 segundos para cumprir a prova de 0 a 100 km/h e atinge a velocidade máxima de 188 km/h, chegando a fazer 20 km/l.
Resgatando as glórias do passado, o Volkswagen Gol GT é uma das grandes surpresas do Salão do Automóvel de São Paulo. Com estilo mais agressivo, o hatch conta com faróis de dupla parábola (atualmente ausentes nos Gol de produção) e trazem LEDs nos fachos baixo e alto. Nas laterais, destaque para as rodas Serron diamantadas, de 18 polegadas. O logotipo GT, nos para-lamas traseiros e no vidro da tampa do porta-malas, são referências diretas ao modelo de 1984. O brake-light contorna todo o comprimento do aerofólio traseiro. O teto e a coluna central do Gol GT Concept são pintados na cor preto-brilhante.
No interior do Gol GT Concept, os destaques são os bancos do tipo concha (com o emblema da versão), volante de Golf GTI com base reta e emblema GT gravado, acabamentos horizontais nas telas dos alto-falantes e dos tweeters, além de porta-objetos com o logo GT e detalhes especiais nos puxadores de porta. 
Já o BUDD-e é o primeiro modelo baseado em uma plataforma da Volkswagen para veículos elétricos, a MEB. Com autonomia de até 533 quilômetros, suas baterias podem ser recarregadas em 80% de sua capacidade em 30 minutos. Inspirado na Kombi, o BUDD-e (trocadilho com buddy, amigo em inglês, e “e” que indica veículo elétrico) possui 4,60 m de comprimento, 1,94 m de largura, 1,83 m de altura e distância entre-eixos de 3,15 m, com balanços curtos (694 mm na frente e 752 mm atrás). Com a ajuda das rodas traseiras esterçantes, seu diâmetro de giro é de 11,5 metros.

No BUDD-e, a bateria tem capacidade energética de 92,4 kWh. Plana, ocupa menor espaço por ser integrada a quase todo o assoalho do veículo. Ela alimenta dois motores elétricos, que movimentam ambos os eixos. O motor elétrico dianteiro gera 100 kW (equivalente a 136 cavalos) e 20,4 kgfm, enquanto o traseiro desenvolve 125 kW (equivalente a 170 cv) e 29,6 kgfm, resultando numa potência total mecânica do sistema de 225 kW (306 cv). Com tração integral, o modelo chega à velocidade máxima de 180 km/h.
A bateria pode ser carregada tanto pela tomada como por carregamento indutivo. Utilizando carregador de 150 kW (corrente contínua), a bateria pode ser carregada em 80% em cerca de 30 minutos. Internamente, destaque para os controles por toques e gestos que substituem todos os botões físicos e até os espelhos retrovisores, substituídos por telas digitais.
E o carro-conceito Golf GTE Sport é a continuidade da tradição Gran Turismo para o futuro. A carroceria é constituída em grande parte de carbono e movimentada por um conjunto de três motores, que combinados entregam 400 cavalos. O primeiro, a combustão, é um 1.6 quatro-cilindros TSI que produz 299 cavalos e torque máximo de 40,8 kgfm (400 Nm). É uma variação do motor utilizado no Polo R WRC que disputa o Campeonato Mundial de Rali (WRC) e fica em posição dianteira.
O propulsor elétrico dianteiro fica integrado à carcaça do câmbio DSG de seis marchas e desenvolve 85 kW (equivalente a 115 cv) e tem torque máximo de 33,6 kgfm. Já o segundo motor elétrico fica na traseira e tem a mesma potência, porém com torque de 27,5 kgfm. Assim, o torque total é de 68,3 kgfm.

No modo esportivo “GTE”, todos os três motores trabalham juntos, possibilitando ao Golf GTE Sport, que tem tração nas quatro rodas, ir de 0 a 100 km/h em 4,3 segundos, atingindo velocidade máxima de 280 km/h. Caso a carga da bateria esteja baixa, o motor elétrico dianteiro – que está recebendo energia cinética do motor a gasolina – atua apenas como gerador de eletricidade para o motor do eixo de trás. Como a energia enviada para o eixo traseiro flui por meio de fios e não mecanicamente, pode ser chamado de “cardã elétrico”. Além disso, é possível rodar até 50 quilômetros apenas com energia elétrica.

Salão de São Paulo 2016 também é lugar de clássicos: veja as relíquias

Fotos | Rafael Susae, de São Paulo (SP)
O público que comparecer ao Salão do Automóvel de São Paulo terá a chance de conferir exemplares conservadíssimos de carros que têm muita história para contar. Um deles é o Mitsubishi PX-33 de 1937, primeiro automóvel do Japão com tração nas quatro rodas. Com quatro portas e capota retrátil, foi desenvolvido com o propósito de transportar membros do governo japonês em zonas de guerra e de difícil acesso. 
O PX-33 contava com motor 6.7 diesel de 70 cavalos. Anos mais tarde, este foi o primeiro propulsor no Japão a usar injeção direta de combustível, e a proposta de luxo com aptidões fora-de-estrada do PX-33 – que teve apenas quatro unidades construídas – está contida hoje no Pajero Full.
Já a Suzuki apresentou um exemplar de 1975 do Jimny (conhecido internamente como LJ20, este modelo foi lançado em 1972 e reconhecível pelas aberturas verticais na grade). Em substituição ao motor movido a ar, este modelo adotava o motor de 28 cavalos refrigerado a ar, que o levava à velocidade máxima de… 80 km/h.

Em comemoração aos 60 anos da indústria automobilística brasileira, um espaço foi reservado para modelos que marcaram época: Fiat 147 L, Volkwagen Kombi, DKW Fissore e Chevrolet Opala.

A Mercedes-Benz trouxe o predecessor dos atuais Classe E, o 170 d
Mais carros que representaram a indústria automotiva em seus 60 anos estiveram em exposição: Romi-Isetta, Willys Interlagos, Dodge Charger, além dos Volkswagen Fusca Pé-de-Boi e SP2.

Que tal este Ford Mustang Coupé vermelhão que ainda traz as placas amarelas?
E o estande da Fullpower, entre outros modelos, trouxe duas unidades da Kombi Pick-Up, além do Porsche 917K com o número 23.

Hyundai lança Creta e apresenta versões conceituais da linha HB20

O estande da Hyundai HMB na 29ª edição do Salão do Automóvel de São Paulo traz como principal novidade a versão brasileira do Creta, mas também apresenta três versões-conceito da linha HB20, o híbrido IONIQ e a picape-conceito Creta STC.

O Creta tem detalhes de design exclusivos para o Brasil, como o formato da grade e sua moldura, que encostam nos faróis. Produzido em Piracicaba (SP) e com vendas a partir de 2017, o Hyundai Creta brasileiro conta com as opções motor 1.6 de 130 cavalos ou 2.0 de 166 cavalos.
O HB20 D spec Concept, derivado do modelo de produção R spec, traz pintura fosca na cor dourada em contraste com itens pintados de preto-brilhante, como antena tipo barbatana, aerofólio traseiro, emblemas e contorno da grade dianteira. Outros detalhes diferenciados são: ponteira de escapamento cromada, pinças de freio pintadas de dourado e rodas de liga leve pretas de 17 polegadas.

Já o HB20X JBL Concept se destaca por detalhes como a pintura fosca na cor grafite com detalhes contrastantes em laranja, bancos de tecido em preto e azul, além do forro de teto na cor preta. Como não poderia deixar de ser, o modelo carrega um sistema de som da JBL, com alto-falantes de alta fidelidade e processador de áudio digital.

E o HB20S Limited Concept traz detalhes mais sofisticados, como a cor branca perolizada, rodas de liga leve de 17 polegadas diamantadas, faróis com projetor e luz de posição de LED, além de bancos de couro e painel central e das portas na cor marfim. Durante o Salão, a Hyundai vai acompanhar a resposta do público frente aos três modelos-conceito. Nenhum deles tem previsão de ser produzido em série, mas servem para indicar preferências do consumidor e guiar futuras introduções e até mesmo séries especiais do HB20 no mercado.
Lançado no exterior no início de 2016, o Hyundai IONIQ conta com três opções de propulsão – híbrida, híbrida plug-in e elétrica. O modelo exposto no Salão do Automóvel é o híbrido, equipado com motor 1.6 Kappa GDI a gasolina, com quatro cilindros, 105 cavalos, 15,0 kgfm de torque e injeção direta de combustível, que opera em conjunto com um motor elétrico de 32 kw (o equivalente a 43 cv) e 17,3 kgfm de torque, alimentado por uma bateria de íons de lítio com capacidade de 1,56 kWh. Juntos, os dois propulsores totalizam uma potência combinada de 141 cv e 27,0 kgfm de torque, atingindo a velocidade máxima de 185 km/h e com emissões de CO² abaixo de 79 g/km.

A surpresa ficou por conta do Hyundai Creta STC (Sport Truck Concept), desenvolvido em conjunto pelas engenharias da Coreia do Sul e do Brasil. O modelo não será comercializado, mas o objetivo observar a reação do consumidor brasileiro diante do visual e da possibilidade de a Hyundai entrar, futuramente, no segmento de picapes.

Honda WR-V faz sua estreia no Salão de São Paulo

Fotos | Rafael Susae, de São Paulo (SP)
Enfim, é revelado o novo aventureiro que será uma opção para quem quer um carro do porte do Fit, mas com o estilo robusto com elementos do HR-V. Para falar a verdade, só o visual externo do Honda WR-V foi revelado – note que o modelo utilizava películas escuríssimas nos vidros, e a montadora ainda esconde os preços e detalhes de motorização – mesmo que o provável é que o novo modelo conte com o 1.5 do Fit, aliado ao câmbio automático continuamente variável CVT.
O WR-V terá como rivais modelos como VW CrossFox, JAC T5 e Chery Tiggo 2. De frente, o modelo se destaca por um capô mais musculoso, além da larga barra cromada que se interliga aos faróis e da grade central pintada de preto-brilhante. Lateralmente, destaque para as caixas de roda com protuberâncias na parte superior. A traseira tem tampa do porta-malas e para-choque exclusivos do modelo, com novos prolongamentos para as lanternas e moldura cromada no alojamento da placa.

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