Quando chegou ao Brasil, o SUV da Chevrolet foi criticado pelo preço alto e pela motorização defasada, além do acabamento que deixava a desejar. Mas o Tracker deu a volta por cima e, com os principais defeitos corrigidos, ele finalmente brigará em pé de igualdade com Honda HR-V e Jeep Renegade, líderes do segmento de SUVs compactos.

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O antigo motor 1.8 Ecotec sai de cena e, em seu lugar, entra o eficiente 1.4 turbo flex de quatro cilindros com injeção direta, 153 cv e 24,5 kgfm de torque disponíveis a 2.100 rpm. A transmissão é sempre automática de seis marchas. Um grande destaque é o sistema start/stop para melhora no consumo de combustível. Na prática, o conjunto mecânico é exatamente o mesmo do Cruze, portanto, espere por bons números de consumo.

Se antes o Tracker pecava pelo preço, agora o SUV americano está nivelado no segmento. Ele será vendido nas versões LT, LTZ 1 e LTZ 2 com preços que vão de R$ 79.980 a R$ 92.990. A versão de entrada LT de R$ 79.980 é equipada com OnStar, faróis de neblina, ISOFIX, LEDs diurnos, rodas de liga-leve aro 16, controle de cruzeiro, retrovisores elétricos, vidros elétricos one touch nas quatro portas, MyLink com Apple Car Play e Android Auto.

A versão LTZ 1 de R$ 89.990 adiciona ao pacote alerta de movimentação traseira, alerta de ponto cego, faróis com bloco elíptico, frisos cromados, lanternas traseiras em LED, rodas de liga-leve aro 18, câmera de ré, retrovisores com aquecimento, keyless, além de banco e volante em couro. Por fim, a todo de linha LTZ 2 (R$ 92.990) agrega airbags laterais e de cortina, totalizando seis.

Em relação ao antigo Tracker, a linha 2017 ganhou dianteira mais agressiva, com grade frontal maior, faróis com máscara negra e para-choques mais elegantes. A traseira, teve mudanças mais tímidas concentradas apenas nas lanternas e para-choque. O que mudou mesmo foi o interior: sai de cena o visual inspirado no Sonic em favor de linhas mais elegantes e refinadas, incluindo partes emborrachas no painel. A quadro de instrumentos parcialmente digital deu lugar a um tradicional totalmente analógico.

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