Financiamento de veículos fecha 2017 com alta de 22,9%

A modalidade de financiamento de veículos fecha 2017 com alta de 22,9%. Este é o melhor resultado desde 2014. Somando todos os financiamentos, temos um número de R$ 101,1 bilhões de reais. 

Financiamento de veículos fecha 2017 com alta de 22,9%

Esta foi a primeira vez, desde o ano de 2014, que o setor destinado às operações de financiamento – CDC ou leasing – superou a marca de R$ 100 bilhões de reais. 
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Comparativo: VW Amarok Extreme briga com Toyota Hilux SRX. Qual é mais vantajosa?

Texto | Júlio Max 

Fotos | Divulgação e Júlio Max

No segmento de picapes médias, cada vez mais são exigidos confortos de automóveis de luxo, mas sem abrir mão do espaço para cinco pessoas e da versatilidade da caçamba. A Volkswagen tem como representante mais completa a Amarok Extreme, com todos os itens da versão Highline e mais alguns equipamentos extras, enquanto a Toyota criou na atual geração da Hilux a versão SRX, acima da então topo-de-linha SRV.

A Amarok larga com grande vantagem no quesito preço de compra. Enquanto é possível levar a picape por R$ 181.990 na versão Extreme (incluindo pintura metálica e reboque traseiro), a Hilux SRX custa R$ 194.520 com a pintura metálica.

Externamente, a Hilux até é imponente, mas falta harmonia em seu design. Na geração lançada em 2015, ganhou linhas curvas e espichadas, que lembram o Corolla, mas não transmitem tanta robustez. Por fora, os destaques são: rodas de liga leve aro 18″, farol baixo em LED, protetor de caçamba, cromados na grade superior, retrovisores, maçanetas e para-choque traseiro, além dos faróis de neblina dianteiros de LED.

Já a Amarok, na reestilização apresentada no final de 2016, mudou pouco mas teve novidades aplicadas nos pontos certos. O novo estilo de grade (cromada) e para-choque com faróis de neblina com luzes de conversão, somado aos itens exclusivos da versão Extreme (cor metálica Azul Ravena, rodas de liga leve de 20 polegadas e santantônio integrado) fazem a picape colecionar elogios de quem a vê passar.

Por dentro, a Amarok passa a impressão geral de ser melhor construída, diferentemente de alguns improvisos do interior da Hilux, que chega ao cúmulo de por costuras no plástico duro para dar a falsa impressão que há revestimentos de couro no painel e tem vários botões sem nenhuma função na parte esquerda. Outro detalhe que causa má impressão é o fecho de zíper na cobertura do freio de mão e dos bancos.

A central multimídia da Toyota é lenta e pouco intuitiva, enquanto os controles de piloto automático não ficam no volante, e sim num “cotoco” fixado à coluna de direção no canto inferior direito, fora do alcance imediato das mãos (na Amarok, ficam integrados à alavanca de seta, solução mais ergonômica). Repare, também, que a alavanca de câmbio fica muito deslocada para a direita e a fileira central de botões fica um pouco escondida pelos comandos do ar-condicionado.

Em termos de equipamentos, só a Amarok Extreme vem com os importantes sensores de estacionamento na frente e atrás, além de monitoramento individual de pressão dos pneus, banco do passageiro com ajustes elétricos (inclusive lombar, que a Hilux não traz para o motorista) e extensores para as coxas, duas zonas de ar-condicionado, sensor de chuva, retrovisor interno anti-ofuscante, sistema multimídia com espelhamento de tela de celulares MirrorLink, Android Auto e Apple CarPlay, dois leitores de cartão de memória SD e luz na caçamba.

A Hilux SRX é a única a trazer itens como TV digital e DVD Player (que só funcionam com o carro parado e, ao ter as imagens desbloqueadas para serem exibidas em movimento, comprometem a segurança), airbags de cortina e para os joelhos do motorista, chave presencial com partida por botão, dois porta-luvas (um deles com saída de ar-condicionado), duas saídas de ar-condicionado para quem senta atrás, descansa-braço traseiro, para-brisa com faixa degradê, porta-copos embutidos no painel junto às saídas de ar laterais e abertura interna do tanque de combustível (na Amarok, a trava desta tampa é integrada à das portas).

Além disso, na picape da Toyota, o apoio de braço frontal – apesar de ser menor – possui trava e fundo com carpete. Mas ao abrir o para-sol do motorista, surpresa: não há espelho.

Com os dois turbocompressores em conjunto, a Amarok – que possui motor 2.0 – rende quase o mesmo que a Hilux SRX e seu motor 2.7. São 180 cavalos (ante 177 cv), mas em termos de torque, a picape Toyota fica na frente, com 45,9 kgfm a 1600 rpm (a Amarok traz 42,8 kgfm a 1750 rpm). Ambas empatam quando o assunto é capacidade do tanque de combustível – 80 litros – mas a Amarok possui duas marchas a mais que a Hilux no câmbio automático e ainda traz trocas sequenciais por paddle-shifts. E não é só isso: basta fazer uma curva em maior velocidade para perceber que a picape Toyota é bem menos estável (mesmo com o controle de estabilidade acionado), enquanto a picape Volkswagen tem, junto com a Nissan Frontier, uma das melhores estabilidades em curva do segmento.
Apesar de ser 7,6 centímetros menor em comprimento (5,25 m x 5,33 m), a Amarok é mais alta (1,83 x 1,815 m), larga (1,94 metro x 1,85 m, sem retrovisores) e tem distância entre-eixos ligeiramente maior (3,09 m x 3,08 m). Nas duas, o banco traseiro tem assento bipartido e encosto inteiriço. Além disso, na VW a caçamba tem maior capacidade volumétrica (1200 x 1000 litros) e de carga (1017 x 1000 quilos).

As duas trazem tração nas quatro rodas, porém só na Amarok as quatro rodas recebem força permanentemente e dessa forma o condutor nunca será pego desprevenido em piso de baixa aderência, enquanto na Hilux o motorista alterna o seletor entre tração traseira, 4×4 ou tração integral com reduzida. Vale lembrar que só a picape Volkswagen traz ABS off-road (na frenagem, trava a roda para que os montes de terra ou lama ajudem a diminuir a distância de frenagem), frenagem automática pós-colisão (em caso de acidente, a velocidade é reduzida até 10 km/h, minimizando a chance de haver uma batida secundária) e auxílio de frenagem sob chuva (RBS).

Conclusão: a Hilux se apoia na fama do pós-venda da Toyota para continuar entre as picapes mais vendidas, mas não consegue justificar os mais de 14 mil reais de diferença: traz relativamente poucos equipamentos a mais e possui menor capacidade de caçamba e mecânica menos refinada. Já a Amarok Extreme é uma opção mais interessante neste segmento: além de ser “civilizada” na cidade – fácil de manobrar, com vibrações e nível de ruído contidos – também se sai bem na estrada, destacando-se pela boa estabilidade e disponibilidade de potência, e no uso fora-de-estrada, graças a tração nas quatro rodas permanente e diversos auxiliares eletrônicos.

Em breve, confira aqui no Auto REALIDADE a avaliação completa da Volkswagen Amarok Extreme!


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