Estávamos ansiosos para por as mãos na versão esportiva de verdade do Sandero, o R.S. (cedido pela assessoria da montadora no Brasil), por ter uma fórmula bem interessante: carroceria (relativamente) compacta + motor 2.0 diretamente transplantado do Duster + câmbio manual de 6 marchas. De cara, destaca-se o visual agressivo e predominantemente preto – todas as modificações são funcionais, como o aerofólio que gera maior downforce e as rodas de 17 polegadas com pneus Continental que agarram mais nas curvas.
O Sandero R.S. conta com recursos que nenhuma outra versão do hatch da Renault possui, como direção com assistência eletro-hidráulica, assistente de partida em subidas, controles eletrônicos de tração e estabilidade, além de freios a disco nas quatro rodas. O modelo traz pacote completo de equipamentos, que abrange ar-condicionado com regulagem de temperatura automática, sistema multimídia Media Nav com tela touchscreen de 7 polegadas, ajuste de altura do banco do motorista, dos cintos dianteiros e coluna da direção, entre outros itens. O único opcional está no jogo de rodas de 17 polegadas.
O motor 2.0, recalibrado para 145/150 cavalos, puxa muito bem o Sandero, mas em modo de condução Standard, pede para trocar de marcha cedo demais, visando economia de combustível. Falando nisso, o câmbio não é lá um exemplo de precisão, mas a opção pelas 6 marchas resulta em melhor aproveitamento da força do propulsor. No primeiro dia, o computador de bordo registrou a média de 8,0 km/l de consumo com gasolina (na cidade).
E então, ficou aquele gostinho de “quero mais”? Ficaremos com o R.S. por mais alguns dias e em breve publicaremos a avaliação completa, recheada de fotos, informações, médias de consumo e mais!
