Antigos e Mexidos: Um Fusca 1976 com a cara do dono

Antigos e Mexidos: Um Fusca 1976 com a cara do dono

Agora no AUTOPOLIS, toda semana você curte a seção Antigos e Mexidos, com matérias especiais sobre estes carros, sobre os personalizados ou tudo isso de uma só vez. E para começar, vamos falar de um dos mais queridos do Brasil: o Fusca. Desde 1959 em terras tupiniquins, ele não deixa de ser amado e notado por onde passa.

Um dos hobbies de quem curte carros antigos é a personalização. Muitos encontros de colecionadores, além de premiar os veículos mais originais, possuem premiações para o carro modificado mais bonito, com motor mais potente, suspensões preparadas e até sorteia itens de personalização aos participantes. Mas também há quem apenas queira deixar o antigo à sua maneira, para mostrar sua marca e desfilar por aí. É o caso de Marcelo Dias, proprietário de um Fusca 1976 há 20 anos. Apaixonado pelo sedã, não abre mão do seu parceiro de estrada por nada.

Ele conta que adquiriu o veículo ainda com “cara de original”, e com o passar do tempo foi fazendo pequenas alterações para deixá-lo mais com a sua cara. Rodas de liga leve em lugar das originais de aço, nova pintura e acessórios. No interior, o proprietário optou pelo painel de instrumentos do Fusca Itamar, última versão fabricada pela Volkswagen no Brasil.

Perguntando sobre o motivo das alterações, ele conta: “as rodas, a pintura, o rádio, os bancos, todos estes itens eu mudei para deixar o Fusca melhor para dirigir, mais bonito. Mas o painel de instrumentos eu confesso que acabei um pouco influenciado na escolha, mas gostei do resultado”.

O motor é um 1600 de dupla carburação e ignição eletrônica. Como o veículo é utilizado apenas para idas a eventos de colecionadores e passeios breves, Marcelo faz uma espécie de “ritual” para sair com o carro. “Quando vamos para um encontro, eu já levanto cedo, retiro as capas do Fusca, dou a partida e deixo ele ali por uns dez minutos, no mínimo, para dar tempo do óleo subir e lubrificar as partes móveis do motor, porque ele fica bastante tempo parado. Até coloco um lubrificante especial para proteger o conjunto” conta.

O cuidado com a pintura também é um capítulo à parte. Água, sabão, cera e um paninho de microfibra são os melhores amigos do veículo. “Eu deixo ele coberto na garagem, mas sempre é bom dar uma encerada, passar um produto nos pneus, deixar bonito. E na hora de guardar, a mesma coisa, pois assim é que a pintura dura”, completa.

É grande o número de amantes de antigos em todo o país. A Federação Brasileira de Veículos Antigos possui 195 clubes de antigomoblismo cadastrados. Ela organiza o calendário nacional de eventos, além de instruir quem deseja iniciar um clube na localidade onde vive. Mesmo assim, muitas pessoas ainda optam por participar de encontros e eventos por conta, o que mostra o quanto o antigomobilismo é forte no coração do brasileiro.

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