O Lamborghini Aventador roadster que pertence ao senador Fernando Color de Mello (PTC-AL) poderá ser novamente apreendido, desta vez, por atraso no pagamento do financiamento. O banco Bradesco já pediu permissão ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tomar o Lamborghini do ex-presidente da república. Adquirido em 2014 pela empresa Água Branca ligada a Collor, o valor pago pelo esportivo foi de R$ 3,2 milhões.
De acordo com apuração, metade da quantia foi paga em dinheiro no ato da compra, sendo que o restante foi financiado em 60 parcelas mensais (R$ 39,3 mil cada). Segundo a Justiça de São Paulo, o débito do ex-presidente seria de R$ 1,2 milhão até o momento.
Vale lembrar que em 2015 o mesmo Aventador foi apreendido durante uma das etapas da Operação Lava Jato. Na ocasião, também foram levados um Porsche Panamera S, um Bentley Continental Flying Spur e uma Ferrari 458 Italia. O motivo da apreensão dos carros era um suposto recebimento de propina no valor de R$ 26 milhões.

No entanto, meses depois o o Supremo Tribunal Federal determinou que a Polícia Federal devolvesse a frota. O argumento da defesa é que os carros exigem manutenção específica e poderiam se deteriorar ou perder valor se não recebessem cuidados. Caso seja comprovado que os modelos foram adquiridos com dinheiro de recursos públicos, eles serão apreendidos novamente.
Crédito: Pedro Ladeira/ Folhapress
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