TUDO & NADA

SÃO PAULO (é sempre assim, um ou outro) – A seção “Na Garagem” de hoje lembra o histórico dia 21 de outubro de 2007, em Interlagos. Foi quando Kimi Raikkonen conquistou o título mundial pela Ferrari — último da equipe italiana, diga-se — com grande ajuda de Felipe Massa e apenas um ponto à frente dos dois pilotos da McLaren, Hamilton e Alonso, que no final daquela temporada nem se falavam mais. Alonso, todos lembram, rescindiria seu contrato com o time inglês por conta dos atritos com o novato Lewis e voltaria à Renault no ano seguinte.

Aquele dia foi tudo para Kimi, sem dúvida. E, ao mesmo tempo, nada para outro personagem marcante de Interlagos, Rubens Barrichello. Numa Honda que não andava, com uma pintura esquisita e sem patrocinadores, o piloto encerrou sua participação no campeonato com zero ponto. Desde a estreia pela Jordan, em 1993, isso não tinha acontecido: passar um ano zerado. E não voltaria a acontecer nos Mundiais seguintes até 2011, quando deixou a categoria como piloto da Williams.

Kimi largaria a F-1 também algum tempo depois, para voltar na Lotus, ganhar corridas e retomar a carreira na Ferrari, onde segue firme e forte. OK, firme, talvez não tão forte. Rubens foi para a Indy, não deu muito certo, ancorou na Stock e lá está, ganhando corridas e até um título.

São as voltas que o mundo dá. E dez anos atrás parece tanto tempo que dá a impressão de ter sido em outra vida.

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