RIO (quero ver) – Ainda não entrei muito nessa seara, porque por enquanto o pouco que se sabe é que a Fórmula 1 está estudando um novo tipo de motor para 2021, mas não se tem uma ideia muito clara, ainda, de como ele será. Mais barato, certamente. Agora, as especificações…
Eu gostaria de especular, torcendo muito por um V8 aspirado e barulhento, derivado de motor de série, 2,4 litros, simples, sem muita frescura, passando longe dos sistemas de recuperação de energia e uso de motores adicionais elétricos. Talvez até um V10 de 3 litros, mas creio que o V8 é mais fácil de atrair fábricas que já têm ou tiveram essa configuração em seus carros.
Só que imaginar que a F-1 vá fazer algo tão na contramão da tecnologia me parece sonho de uma noite de primavera. Já estamos na primavera? Não, ainda é inverno. Então, que seja: sonho de uma noite de inverno. Em algum lugar vão enfiar eletricidade. Podem ter certeza. Talvez os sistemas escolhidos sejam menos empolados, sem tanta chance de quebra e necessidade de troca de componentes a cada mudança de fase da Lua. Acho também que vão acabar no turbo, por conta da eficiência etc. e tal.
Estou falando do assunto porque a McLaren acredita que, dependendo da fórmula escolhida, poderá fazer o seu próprio motor a partir de 2021, deixando de depender de fornecedores externos. É um caminho, ainda mais quando se tem uma estrutura capaz de projetar e construir um monte de coisa, caso do grupo de Woking.
Estamos ansiosos por esses motores. Sabe-se que tem mais gente de olho — a Porsche andou falando no assunto — e que algumas montadoras têm participado das reuniões na FIA que estão sendo realizadas junto ao grupo técnico comandando por Ross Brawn. A ver.
Barulho e simplicidade, é tudo o que eu queria. E para vocês, qual seria a configuração ideal para motores de F-1 a partir de 2021?
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