ACELERAMOS: MERCEDES-AMG E 63 S 4Matic+ E AMG GT R NO BRASIL

ACELERAMOS: MERCEDES-AMG E 63 S 4Matic+ E AMG GT R NO BRASIL

A AMG, marca de alta performance da Mercedes-Benz, está celebrando 50 anos. Tudo começou quando os engenheiros da Daimler-Benz Hans Werner Aufrecht e Erhard Melcher, responsáveis pela preparação dos emblemáticos 300 SE até os anos 1960, tornaram-se independentes e fundaram seu próprio Centro de Engenharia, que, a partir de 1 de junho de 1967, passou a se chamar oficialmente AMG. Em 1976 a empresa mudou para sua atual locação, Affalterbach e, a partir daí, nasceu um extenso portfolio de modelos lendários.

A marca está presente no Brasil oferecendo 25 modelos entre as linhas Classe A AMG, Classe C AMG, Classe E AMG, Classe S AMG e Classe G AMG, além do já clássico AMG GT. Para 2017 a marca anunciou 5 novidades, numa lista que começa com os cupês Mercedes-AMG AMG GT R e AMG GT C Roadster, o crossover Mercedes-AMG GLC 43 4Matic Coupé, e os sedãs Mercedes-AMG E 43 4Matic e Mercedes-AMG E 63 S 4Matic+.

Na pista com duas máquinas

Autopolis, juntamente com toda imprensa especializada, teve a oportunidade de andar em duas das novidades que chegam em breve nos concessionários da marca.

Mercedes-AMG E 63 S 4Matic+

O primeiro com o qual entramos na pista do autódromo Velo Città, em Mogi Guaçu, interior de São Paulo, foi o Mercedes-AMG E 63 S 4Matic+. Sob o capô, nada mais que um V8 que gera 612 cv de potência e 86,67 kgfm de torque em apenas 1750 rpm. Dentre a miríade de recursos tecnológicos e de alta performance que o modelo dispõe, destacam-se suspensão eletrônica que permite diferentes ajustes de rigidez e altura do solo, direção variável (torna-se mais direta conforme aumenta a velocidade), tração 4×4 que pode se converter em 4×2 com o acionamento do modo “Drift” de condução, e muitos outros. Nem precisa dizer que o carro tem controle de tração e estabilidade, só que o E 63 S permite que o motorista ajuste de diversas formas a maneira com que esses recursos atuam.

O desempenho é explosivo, e faz com que o traçado do autódromo pareça subdimensionado para o carro. Em números do fabricante, são 3,4 segundos para ir de 0 a 100 km/h e velocidade máxima de 300 km/h. Sabe aquele Classe E “normal” que você vê nas ruas e chama de carro de tiozão? Esqueça, o Mercedes-AMG E 63 S 4Matic+ é da maldade. A aceleração é brutal e as retas chegam ao fim com uma rapidez que arrepia. No sinuoso trecho do traçado, a aderência e a estabilidade é total, fazendo valer o “clichê” de que o carro parece estar andando em trilhos.

Mas se você imagina que alto desemprenho significa alto consumo, melhor repensar essa ideia. No modo Confort 4 cilindros são desligados e o carro chega a atingir 120 km/h nesse modo e com motor girando a apenas 2.000 rpm. Entre 90 e 160 km/h o câmbio desacopla e o atua como se, num câmbio comum, fosse deixado na “banguela”. Tudo isso resulta em menor consumo, emissões e conforto acústico. Mas se o dono gosta de um barulhinho vigoroso, tudo bem: o escapamento possui uma válvula que libera todo o rugido da máquina em determinadas condição de condução.

E ele é todo seu por R$ 699.900 e, acredite, o primeiro lote destinado ao Brasil provavelmente já está todo vendido, antes dos carros aportarem por aqui.

Mercedes-AMG AMG GT R

Na seque passamos para o Mercedes-AMG AMG GT R. Esportivo “raiz” nos moldes do Porsche 911 que tem uma pegada totalmente esportiva. Ao dar a partida, só de ouvir o ronco do motor e a saudável vibração proporcionada pelos  585 cv do motor. O torque? 71,38 kgfm entre 1.900 e 5.500 rpm.

Claro que ele traz toda aquela lista de tecnologias e recursos de alta performance disponíveis no Mercedes-AMG E 63 S 4Matic+, mas vai além. O coxim do motor pode ter sua rigidez controlada eletronicamente, o que ajuda a melhorar a performance do carro. A partir de 80 km/h, no modo Racing, o fluxo de ar sob o carro é alterado pela atuação de um difusor na dianteira, garantindo maior aderência. Outro grande destaque é o sistema de direção, que possui direção variável e rodas traseiras esterçantes, para aumentar ainda mais a resposta.

Mas uma vez, as retas ficaram curtas e as curvas pareciam se contornadas como se houvesse cola no asfalto. O ruído do motor é diferente e, quando acionado o sistema que permite liberar todo rugido do motor, a impressão é de se estar conduzindo um bólido de competição. O chassi não se inclina nem diante de alguns abusos e o sistema de direção, bastante direto em altas velocidades, permite contornar as curvas sem necessidade de mudar as mão de posição.

É um carro de sonho com preço condizente. São R$ 1,2 milhão de reais e, assim como para o E 63 S 4Matic+, o primeiro lote que chega ao país já está provavelmente todo vendido.

Autopolis participou do evento a convite da Mercedes-Benz do Brasil

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