
RIO (amanhã e sempre: #elenão) – Foi apenas no segundo treino livre de hoje em Sóchi que a Mercedes mostrou suas garras com os pneus hipermacios. Fez dobradinha com Hamilton e Bottas e ainda viu a Red Bull ficar à frente da Ferrari. Estão cada vez mais difíceis as coisas para Vettel.
E lá na outra ponta, o triste retrato da situação de duas ex-grandes: os últimos quatro lugares do dia foram ocupados pelas duplas da McLaren e da Williams. Deprimente.
A notícia do dia foi a renovação dos contratos de Grosjean e Magnussen com a Haas por mais uma temporada. Há quem ache que a equipe foi pouco ambiciosa, poderia mudar um, ou ambos. Mas para colocar quem, pergunto eu? A dupla é meio desastrada, às vezes, mas bem ou mal está na briga pelo quarto lugar no Mundial de Construtores com a Renault. Poderia até estar na frente se não fossem alguns erros pontuais deles, na pista, e do time, nos boxes — especialmente no começo da temporada.
De qualquer maneira, alguma estabilidade numa equipe ainda novata e que vem conseguindo resultados surpreendentes é bem-vinda. OK, se houvesse a chance de pegar um Ocon da vida, seria uma boa opção. Talvez eu fizesse isso. Mas não condeno totalmente os americanos, não. O francês e o dinamarquês podem ser acusados de muita coisa, menos de falta de combatividade e de compromisso com quem paga seus salários. Com a cabeça no lugar, podem buscar o sonhado posto de “primeira das outras”. Não é pouco para quem estreou outro dia.
Restam abertas seis vagas em três equipes: Force India, Toro Rosso e Williams. Na primeira, não deveremos ter grandes novidades e em alguns dias devem ser confirmados Pérez e Stroll. Nas demais, muita indefinição. A Red Bull não sabe direito o que fazer com sua simpática filial e a Williams terá de buscar dinheiro em algum lugar. Tomara que nessa reta final das escolhas sobre alguma coisa para Ocon, e que se for a Williams, que o time faça um carro pelo menos decente para 2019.
Palpites para a pole amanhã? O meu é pouco criativo: Hamilton.
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