O que já era dado como certo pelo mercado se concretizou nesta segunda-feira (06): a Opel e a Vauxhall foram vendidas pela General Motors para o Grupo PSA, numa operação de 2,2 bilhões de euros.
Os braços europeus da General Motors vinham fechando seus balanços no vermelho nos últimos anos, o que levou os acionistas da gigante norte-americana a se posicionarem pela venda das subsidiárias. O fato demonstra uma mudança de rumo nos objetivos da GM, que deixa de focar na competição pela liderança na produção mundial de veículos para se concentrar na rentabilidade de suas operações.
A venda, contudo, ainda gera muitas dúvidas, vez que os produtos das marcas competem entre si em segmentos importantes no mercado europeu.
Carlos Tavares, Presidente Mundial do Grupo PSA e Mary T. Barra, CEO da GM
Pelo lado positivo, todas as marcas do grupo poderão se beneficiar da economia de escala, tanto em compras, como nos processos produtivos e em pesquisa e desenvolvimento. A inevitável unificação de plataformas e compartilhamento de componentes deverá gerar substancial redução de custos. Para o Grupo PSA, a compra da Opel e da Vauxhall representa o alcance do segundo lugar em vendas na Europa, superando a Renault e ficando atrás apenas do Grupo Volkswagen.
O Grupo PSA projeta que a dupla Opel/Vauxhall terá resultados positivos até 2020, com a expectativa de ambas alcancem uma margem operacional recorrente de 6% em 2026. Margem operacional é o lucro operacional (soma dos lucros obtidos com vendas, investimentos e receitas denominadas de “não operacionais”) obtido por uma empresa para cada unidade de venda realizada.
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