Como parte de um plano estratégico para se reerguer após o escândalo do Dieselgate, a Volkswagen planeja um corte de modelos e plataformas em todas suas doze marcas para os próximos anos.

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O plano visa que apenas as plataformas modulares MQB, MLB, MSB e MEB sejam usadas (com exceção óbvia para superesportivos com motor central, tais como Bugatti Chiron e Audi R8). Em uma segunda etapa – precisamente em 2025 – a Volkswagen almeja vender três milhões de veículos anualmente, sendo 30% destes totalmente elétricos.

No entanto, o ponto chave será a racionalização e o corte de mais de 40 carros diferentes. Considerando que, atualmente, são 340 carros distintos divididos em 12 marcas. É carro para caramba! Marcas como Skoda, Seat e Audi também vão passar por reduções na gama.

A Volkswagen possui muitos projetos locais e exclusivos que, do ponto de vista econômico, custam mais que um projeto global. Por isso, modelos feitos na China e que concorrem entre si devem ser tirados de linha, assim como outros que sofrem com vendas baixas. Alguns poderão ser fundidos em um único modelo, mantendo nomes diferentes em cada país, seguindo o exemplo do que a Ford fez. No Brasil, a exemplo de modelos como o Fox, que pode se tornar global ou, até mesmo, ser uma variante de baixo custo e renomeada do futuro Polo.

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