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Mais Dieselgate? Fiat é o novo alvo de suspeitas na Europa

As fraudes em relação a emissões e consumo de veículos estão, aparentemente, “na moda”. Além do famoso Dieselgate, caso de propulsores a diesel da Volkswagen que maquiavam os números reais de poluentes (leia aqui), recentemente veio à tona a manobra da Mitsubishi para enganar os testes de economia de combustível no Japão (leia aqui). O…

Like On

Uma boa opção para quem roda muito na cidade e privilegia a economia de combustível, mas não deseja gastar muito em um carro mais sofisticado.

Like

Uma boa opção para quem roda muito na cidade e privilegia a economia de combustível, mas não deseja gastar muito em um carro mais sofisticado.

Easy On

Entre os compactos de entrada o Mobi é o mais “descolado”, com foco no consumidor jovem. Com um preço mais acessível é uma boa opção no segmento.

Easy

É uma opção voltada a frotistas ou uso empresarial, em especial pelo custo-benefício competitivo.

Fiat Mobi Easy: consumo e preço da versão sem ar e direção

A Fiat do Brasil já está distribuindo à sua rede de concessionárias autorizadas a versão de acesso, Easy, do Fiat Mobi. Esta configuração não conta com ar-condicionado e tampouco direção hidráulica, o que a torna em média 6,6% mais econômica que os modelos equipados com climatização e assistência de direção.

Fiat Mobi Easy

O Fiat Mobi Easy, assim como as versões Easy On (com ar-condicionado), nós mostramos no vídeo a seguir.
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Primeiras impressões: Fiat Toro Freedom 4×2 Diesel MT

A fórmula Fiat de fazer uma picape média está agradando em cheio o público brasileiro, até então divididos entre escolher as utilitárias compactas (Strada, Saveiro, Montana) e as pick-ups médias-grandes (Hilux, S10, Ranger, Amarok, L200, Frontier). A Renault Duster Oroch, é verdade, chegou antes (e, ainda que as disparidades de preços e versões sejam gritantes, nós do Auto REALIDADE a consideramos a maior rival por aproximação). Mas o Toro, aqui cedido em sua versão Freedom 2.0 Turbodiesel com tração dianteira, é um produto bem mais interessante, a começar pelo design.
As formas seguem a linha “ame-o ou deixe-o”, e de fato as proporções do FCC4 Concept ficaram bizarramente estranhas – mas o Toro de produção traz formas que evocam robustez e, ao mesmo tempo, certa sofisticação. Note que faróis e lanternas, com luzes de posição em LED, se prolongam para as laterais. As rodas de 17 polegadas possuem estilo interessante e os para-choques são robustos. Quem a vê não enxerga quase nenhuma semelhança com o Jeep Renegade, de quem compartilha a plataforma na parte dianteira, além de componentes internos e mecânicos.

Internamente, o Toro é um perde-e-ganha em relação ao Renegade: estão ausentes os materiais macios ao toque no painel e o freio de estacionamento elétrico, mas só a picape traz entrada USB e descanso de braço com porta-objetos para os ocupantes de trás. O ambiente é agradável e os instrumentos possuem fácil leitura. E, apesar da tela sensível ao toque ter apenas 5 polegadas, as funções do sistema multimídia Uconnect abrangem câmera de ré, streaming de áudio, chamadas telefônicas e configurações diversas.

É preciso acelerar mais forte em primeira marcha para evitar o motor morrer em baixas rotações, mas uma vez embalado, o 2.0 Turbodiesel Multijet II dá conta do corpanzil de 4,915 metros de comprimento, possibilitando ao Toro levar até uma tonelada em sua caçamba de abertura bipartida, mais prática que a maioria das picapes médias-grandes, e com protetor plástico de série (a capota marítima é acessório). Pena é que, com menos de 6 mil quilômetros registrados, esta proteção já está consideravelmente desgastada. Já para os passageiros, a sensação de espaço e também de rodagem é similar à do Renegade, com a suspensão endurecida para dar conta de rodar vazia ou carregada sem muito sacolejo.
Se você quer conhecer mais detalhes sobre esta versão do Toro, fique ligado no Auto REALIDADE: daqui a poucos dias publicaremos a avaliação completa!

Conflito de preços [Alta Roda]

Finalmente, o mercado de subcompactos começa a esquentar no Brasil. Espaços mal planejados nas cidades para circular e estacionar, exigências de menor consumo e emissões e muitos carros rodando com no máximo um passageiro além do motorista, justificariam presença menos tímida no total de hatch compactos, de longe o segmento mais importante em vendas.

Por isso a Fiat faz sua aposta no Mobi. O carrinho servirá para atrair pessoas a esse segmento e colocar racionalidade na compra. Ao vivo parece mais harmônico do que em fotos, embora a parte frontal seja exageradamente volumosa e a traseira muito “chapada”. Rompe com certa leveza de estilo da marca italiana. Desenhado em Betim, é necessário aceitar as limitações do projeto baseado no Uno. Há redução de 21 cm no comprimento, 7 cm no entre-eixos e 4 cm na largura. Resultado: um banco traseiro muito limitado para pernas e ombros e um porta-malas de apenas 215 litros (235 se incluída a caixa “cargobox”).

Problema maior está na relação custo-benefício. Na própria gama Fiat terá concorrência – por algum tempo – do antigo Palio Fire (representa mais de 50% das vendas deste compacto) e do próprio Uno. Segundo o paulistano Stefan Ketter, presidente da FCA para América Latina (menos México), a marca quer voltar à liderança do segmento de automóveis “sem comprometer a rentabilidade”.

Preços começam com a versão Easy a R$ 31.900 e vão até R$ 42.300, Like On. Há ainda a Way (altura de rodagem maior e penduricalhos de pseudocrossovers) que chega a R$ 43.800. Motor continua o 4-cilindros de 1 litro do Uno que, no segundo semestre, receberá o 3-cilindros de apenas seis válvulas. Daqui a um ano o Mobi receberá o mesmo motor, o que pode significar desvalorização adicional no mercado de usados. Até 60 kg mais leve que o “primo”, tem agilidade razoável no trânsito.

Pontos altos do Mobi: suspensão bem calibrada, interior com texturização criativa dos plásticos de acabamento, regulagem do encosto do banco traseiro (pode ser bipartido), ângulo de abertura das portas traseiras e tampa do porta-malas em vidro temperado. Os bancos dianteiros são novos, menos macios que o padrão da marca (o que é bom) e oferecem adequada sustentação lateral.

A partir de junho a Fiat oferecerá um interessante sistema de aproveitar o telefone celular para interagir com sistemas do carro e utilizará aplicativos como Spotify (música) e Waze (rotas). Mas o aparelho é fixado horizontalmente, menos prático para leitura de mapas.

Entre pontos fracos estão visibilidade traseira ruim para manobras, acesso ao porta-malas prejudicado pela estrutura metálica acima do para-choque e janelas atrás muito pequenas (os vidros traseiros, só por isso, abaixam totalmente). Apenas uma cordinha sustenta o chamado bagagito, ao se abrir a tampa traseira.

Mobi terá que confiar na força da novidade para sustentar suas vendas. Não há certeza de que ajudará a Fiat a ganhar participação de mercado em razão do conflito de preços dentro da própria linha da marca. Além disso, preço ficou acima do esperado e muito próximo de concorrentes como o VW up! que tem motor mais potente e econômico, visibilidade melhor e porta-malas maior.

RODA VIVA

FORD lança em maio Fiesta com motor 1.0 3-cilindros turbo (EcoBoost). Unidade motriz, só a gasolina, é importada da Europa. Nacionalização, fora dos planos. Na nova geração do EcoSport, pouco antes do Salão do Automóvel de São Paulo (novembro), conforme antecipado aqui, estreia o novo motor Dragon aspirado flex de três cilindros e 1,5 litro (mais potente que o 1,2 L Peugeot).

GRAÇAS à instalação de subsidiária no Brasil, a Porsche agora oferece a versão Carrera do 911 por R$ 509.000. É porta de entrada para um verdadeiro carro esporte, todos biturbo de 3 L e 370 cv ou 420 cv (Carrera S) e câmbio automatizado 7-marchas. Cupê, cabriolet e targa estão disponíveis em até 14 configurações, incluído o 911 Turbo S por R$ 1,277 milhão.

DIRIGIR o 911 em um autódromo de traçado desafiante, como o Velo Città em Mogi Guaçu (SP), traz sensações inigualáveis em relação ao que existe de melhor no mundo. Respostas de direção e acelerador, capacidade incrível de frenagem e mudança de comportamento geral do automóvel ao girar de um botão no volante levam à vontade de não parar nunca de guiar.
MAU SINAL: mortes no trânsito no Brasil cresceram quase 2% em 2014 em relação a 2013. Passaram de 42.266 para 43.075, a partir de levantamento compilado pelo Observatório Nacional de Segurança Viária no defasado Banco de Dados do DataSUS. Assim, fica ainda mais distante o País cumprir meta voluntária da ONU de redução de 50% das mortes em uma década.
COMUNIDADE técnica brasileira ganhou relevância com a promoção de William Bertagni a vice-presidente de Engenharia Veicular para a Europa da Opel, subsidiária alemã da GM. Bertagni tem de 30 anos de experiência em desenvolvimento de produto e foi um dos responsáveis pela arquitetura GSV que originou aqui Onix, Prisma, Cobalt, Spin e o novo Tracker (2017).

Fernando Calmon (fernando@calmon.jor.br), jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. Sua coluna automobilística semanal Alta Roda começou em 1º de maio de 1999. É publicada em uma rede nacional de 98 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente no Brasil do site just-auto (Inglaterra).

Primeiro contato: Fiat Mobi Like On 2017

Sabe quando você conhece uma pessoa por redes sociais e se prepara para encontrá-la pessoalmente? Algumas vezes a expectativa é tão grande que, na vida real, pode-se ficar meio frustrado… mas também pode ocorrer o inverso, e encontrar boas surpresas. O Fiat Mobi teve um grande “hype” no lançamento, com artistas e figuras públicas com grande influência na internet. E o subcompacto, assim como a picape Toro, representa uma nova fase na montadora estabelecida em Betim (MG) há 40 anos, quando chegava ao Brasil o 147. O Mobi, grosso modo, é uma releitura do espírito “pequeno por fora, grande por dentro” do pioneiro compacto da Fiat.

Externamente, o Mobi não parece com outros modelos da Fiat – e neste caso isso é bom, pois a carinha simpática do Uno rapidamente perdeu o apelo de novidade (tanto que, no fim de 2016, ele novamente será reestilizado). O Mobi segue a cartilha do Renault Kwid, de apelar para formas mais robustas, que o fazem parecer maior que seus 3,57 metros de comprimento, 1,63 m de largura e 1,50 metro de altura. Contribuem para essa impressão os faróis e lanternas graúdos, os recortes dos para-lamas que se estendem para as portas e a tampa traseira de vidro, que aumenta a impressão de largura. 
A tampa preta possui 5 milímetros de espessura e tem apenas uma peça plástica interna para cobrir o motor do limpador traseiro – ou seja, a Fiat de fato considera que este vidro será resistente ao uso cotidiano. Mas para garantir maior proteção, o para-choque traseiro é mais proeminente.
Tanto os Mobi de test-drive quanto os do showroom são modelos Like: dois deles sem opcionais, um com o Kit Tech On, e os dois de test-drive são modelos Like On – versão que agrega rodas de liga leve de 14 polegadas (com pneus 175/65), banco do motorista com regulagem de altura, apoio para o pé esquerdo do motorista, porta-óculos, alças de teto, sensor de estacionamento traseiro, bancos com tecido em duas cores com costuras brancas, alarme, rádio B7 com comandos no volante, retrovisores externos com luzes de seta e acionamento elétrico, além de faróis de neblina.
O interior do Mobi lembra bem o Uno, mas houve alterações em alguns componentes. O quadro de instrumentos possui tela monocromática própria e grafismos específicos. O volante é o mesmo e traz inserto preto-brilhante, assim como os comandos do ar-condicionado e o sistema de som B7, com rádio, entradas USB e auxiliar no console, além de Bluetooth para reprodução de áudio e chamadas telefônicas. Saídas de ar centrais e área lateral direita do painel foram redesenhados no Mobi.
Em termos de acabamento, nesta categoria prevalece (muito) plástico – mas no Mobi eles recebem texturas mais convidativas em comparação com o antigo Uno Vivace. Os bancos possuem nível aceitável de conforto e padronagem moderna. Já os pedais ficam deslocados e apenas o volante é ajustável (em altura). Ambos os para-sóis contam com espelhos. À esquerda do painel fica uma espécie de porta-celular.
Como é de praxe em outros Fiat, na parte esquerda do piso do motorista encontramos as alavancas para abertura do bocal do tanque e do porta-malas. O acabamento interno é sensato, sem falhas grosseiras como encontramos no Ford Ka no lançamento.
À primeira vista o porta-malas (de 235 litros) parece bem pequeno, mas o fundo na verdade é a tampa do Cargo Box, uma solução encontrada para carregar objetos com mais segurança. Acarpetada do lado de fora, esta caixa está disponível a partir da versão Like. Mas desde o modelo Easy vem de série o encosto bipartido do banco traseiro na proporção 60/40, solução que permite levar mais bagagem sem deixar os passageiros de fora da viagem. Para completar, o banco de trás possui dois ângulos de reclinação, ganhando 10 litros extras na posição mais vertical.
Outra solução para liberar mais espaço foi a adoção de bancos dianteiros afinados, com um recuo para incrementar a área para os joelhos atrás, e encostos de cabeça integrados como no up!. Os cintos dianteiros possuem regulagem de altura.

De fábrica, o Fiat Mobi não terá opção de vidros elétricos. Por outro lado, as manivelas fazem as janelas desceram até o final. As maçanetas internas são herança do Uno Vivace. O console entre os bancos, com porta-copo, é de série a partir da versão Like On.
Nada de surpresas no conjunto mecânico: o Mobi herda o motor 1.0 Fire, de quatro cilindros e 8 válvulas, com tanquinho de partida a frio e rendimento de 73/75 cavalos (a 6250 rpm) e torque de 9,5/9,9 kgfm (a 3850 rpm, com gasolina e etanol, nesta ordem). A previsão é de que, até o Salão de São Paulo este ano (que ocorre entre 10 e 20 de novembro), seja apresentado o novo motor de três cilindros. 
Em todas as versões, o câmbio é manual de 5 marchas – e como a Fiat só aplica o automatizado Dualogic a partir do Uno 1.4, não há perspectiva de lançamento de uma versão com trocas automáticas de marcha. Com o conjunto atual, o Mobi acelera de 0 a 100 km/h em 13,8 segundos com gasolina e 14,6 s com gasolina; a velocidade máxima é de 154 km/h com etanol e 153 km/h com gasolina, segundo a Fiat. 

Quando o assunto é consumo de combustível, o Mobi obteve nos testes do Inmetro os resultados de 8,4 km/l na cidade e 9,2 km/l na estrada quando abastecido com etanol. Já com gasolina, as médias melhoram para 11,9 km/l na cidade e 13,3 km/l na estrada. O tanque de combustível comporta 47 litros.

O Mobi Like parte de R$ 37 900, e as cores metálicas acrescentam R$ 1250 ao preço final. O Kit Tech 1, de R$ 2100, agrega alarme e rádio Connect com função RDS, entradas USB e auxiliar, Bluetooth para streaming de áudio e viva-voz, além de volante com botões de atalho e aplique em preto ônix. Já o Mobi Like On custa R$ 42 300 e não possui opcionais.
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